FILHOS ADOLESCENTES-I
Na medida que as Filhos vão crescendo e se tornando adolescentes, fica cada vez mais difícil para os pais lhes dar uma boa educação, mas nem sempre é fácil dar a educação correta, a maioria dos adolescentes são muito rebeldes, a vontade de ser independente conflita com a autoridade dos pais, querem sempre respostas imediatas para tudo e saber das normas que lhes são impostas e onde se situa o limite do certo e do errado.
É ai que muitos pais ficam desorientados, passam a pensar mais profundamente nos valores, ou passam a dedicar-lhes menos tempo por não saberem responder as perguntas de seus filhos adolescentes, é muito importante saber que os filhos precisam de uma educação sólida e firme, uma orientação sobre valores morais e cristões, uma orientação moral clara na adolescência é muito importante.
Mesmo se mostrando rebeldes, que na verdade é apenas uma maneira de chamar a atenção dos pais, a maior parte dos adolescentes tem o desejo de crescer e agir corretamente, mas precisam da atenção dos pais sobre coisas que eles não compreendem com segurança, e o porque de uma coisa estar correta ou não, e por ter muita insegurança consigo mesmo se tornam críticos com tudo, enquanto cresceram não foram habituados a contar aos pais suas dúvidas e indecisões, seus problemas e suas dificuldades.
Muitas vezes o jovem tem vontade de desabafar, conversar com o pai numa boa como se fossem amigos mas é sempre rechaçado, o pai não tem tempo para ouvi-lo, "fica para depois", "Estou ocupado agora", "Tenho que sair", "Agora não", ou qualquer outra desculpa, e é ai que o filho começa a ficar revoltado e rebelde, o filho tem que aprender desde cedo a saber que pode contar com os pais, que não será repreendido ou castigado a toa, que tem um amigo maior que todos que está sempre pronto para orientá-lo em suas indecisões.
Mesmo se mostrando rebeldes precisam de orientação dos pais, muitas vezes eles tem vontade de fazer perguntas e ficam com receio, são exatamente o oposto de quando tinham apenas 5 ou 6 anos quando viviam nos fazendo as mais engraçadas perguntas algumas que nos deixava corados. Um garoto que não aprende a cuidar de sua própria roupa para ir para a escola, não arruma sua cama ao levantar, dependendo sempre da mãe para faze-lo, não arruma suas coisa no lugar certo, não prepara seu próprio lanche para levar pra escola, recebe dinheiro toda vez que pede, não é incentivado a trabalhar enquanto estuda para adquirir experiência, durante anos isso se torna um estilo de vida, e, mais tarde os pais se alarmam porque ele depende sempre da mãe para fazer as obrigações dele.
Com o tempo se torna um inútil, não aprende nem mesmo a fazer pequenos consertos caseiros que o pai faz, nem mesmo a pregar um pequeno quadro na parede, e despejar o lixo fora... Mas agora fica mais difícil ensiná-lo, já está grandinho e até reclama e resmunga quando uma de suas camisas está amarrotada e quando o almoço demora para sair. Mas a responsabilidade não cresce a não ser que seja cultivada cuidadosamente durante o crescimento como se cultiva uma semente, a semente da responsabilidade. Durante muitos anos ensinamos ao garoto um estilo de vida irresponsável e, agora que ele já é quase adulto queremos mudar tudo, será que ele vai aceitar?
Ele se perguntará porque os pais querem que ele se comporte exatamente ao contrário que lhe ensinaram durante muitos anos desde pequenino? Passamos anos a mima-lo como criancinha indefesa, e agora queremos que ele seja adulto de uma hora para outra? Teria sido necessário que ele tivesse vivido, que tivesse aprendido, que tivesse enfrentado dificuldades, que tivesse feito coisas sozinho e aprendido a trabalhar, que tivesse errado e emendado todos os erros a custa de esforço próprio.
Os estudos vão se tornando cada vez mais difíceis, porque as matérias exigem um esforço maior do que ele estava acostumado, o esforço de estudar é maior que os outros a que estava acostumado. Muitos de nós não conhecemos nossos filhos, muita gente não sabe, mas, as crises de depressão são muito mais freqüentes.
Uma educação cristã não está descartada, para que aprendam os valores morais e do amor, aprendam a ajudar os pais em momentos de dificuldades e se engrandeçam pelos seus próprios esforços, o tempo é precioso e escasso, a vida está mais cara e difícil, trabalhamos o tempo todo e mesmo assim o dinheiro mal dá para o orçamento, e, antes que chegue o fim do mês ele ja acabou.
Amamos muito nossos filhos, mas a vida agitada que levamos mal dá para vê-los crescer e, quando nos da conta, eles já estão adultos, criar filhos é tarefa mais difícil do mundo mas também a mais bela e gratificante quando temos sucesso, devemos moldar os filhos e não estraga-los, um dia será tarde demais para corrigir este erro, e o tempo não volta atrás.
Geraldo de Azevedo
Na medida que as Filhos vão crescendo e se tornando adolescentes, fica cada vez mais difícil para os pais lhes dar uma boa educação, mas nem sempre é fácil dar a educação correta, a maioria dos adolescentes são muito rebeldes, a vontade de ser independente conflita com a autoridade dos pais, querem sempre respostas imediatas para tudo e saber das normas que lhes são impostas e onde se situa o limite do certo e do errado.
É ai que muitos pais ficam desorientados, passam a pensar mais profundamente nos valores, ou passam a dedicar-lhes menos tempo por não saberem responder as perguntas de seus filhos adolescentes, é muito importante saber que os filhos precisam de uma educação sólida e firme, uma orientação sobre valores morais e cristões, uma orientação moral clara na adolescência é muito importante.
Mesmo se mostrando rebeldes, que na verdade é apenas uma maneira de chamar a atenção dos pais, a maior parte dos adolescentes tem o desejo de crescer e agir corretamente, mas precisam da atenção dos pais sobre coisas que eles não compreendem com segurança, e o porque de uma coisa estar correta ou não, e por ter muita insegurança consigo mesmo se tornam críticos com tudo, enquanto cresceram não foram habituados a contar aos pais suas dúvidas e indecisões, seus problemas e suas dificuldades.
Muitas vezes o jovem tem vontade de desabafar, conversar com o pai numa boa como se fossem amigos mas é sempre rechaçado, o pai não tem tempo para ouvi-lo, "fica para depois", "Estou ocupado agora", "Tenho que sair", "Agora não", ou qualquer outra desculpa, e é ai que o filho começa a ficar revoltado e rebelde, o filho tem que aprender desde cedo a saber que pode contar com os pais, que não será repreendido ou castigado a toa, que tem um amigo maior que todos que está sempre pronto para orientá-lo em suas indecisões.
Mesmo se mostrando rebeldes precisam de orientação dos pais, muitas vezes eles tem vontade de fazer perguntas e ficam com receio, são exatamente o oposto de quando tinham apenas 5 ou 6 anos quando viviam nos fazendo as mais engraçadas perguntas algumas que nos deixava corados. Um garoto que não aprende a cuidar de sua própria roupa para ir para a escola, não arruma sua cama ao levantar, dependendo sempre da mãe para faze-lo, não arruma suas coisa no lugar certo, não prepara seu próprio lanche para levar pra escola, recebe dinheiro toda vez que pede, não é incentivado a trabalhar enquanto estuda para adquirir experiência, durante anos isso se torna um estilo de vida, e, mais tarde os pais se alarmam porque ele depende sempre da mãe para fazer as obrigações dele.
Com o tempo se torna um inútil, não aprende nem mesmo a fazer pequenos consertos caseiros que o pai faz, nem mesmo a pregar um pequeno quadro na parede, e despejar o lixo fora... Mas agora fica mais difícil ensiná-lo, já está grandinho e até reclama e resmunga quando uma de suas camisas está amarrotada e quando o almoço demora para sair. Mas a responsabilidade não cresce a não ser que seja cultivada cuidadosamente durante o crescimento como se cultiva uma semente, a semente da responsabilidade. Durante muitos anos ensinamos ao garoto um estilo de vida irresponsável e, agora que ele já é quase adulto queremos mudar tudo, será que ele vai aceitar?
Ele se perguntará porque os pais querem que ele se comporte exatamente ao contrário que lhe ensinaram durante muitos anos desde pequenino? Passamos anos a mima-lo como criancinha indefesa, e agora queremos que ele seja adulto de uma hora para outra? Teria sido necessário que ele tivesse vivido, que tivesse aprendido, que tivesse enfrentado dificuldades, que tivesse feito coisas sozinho e aprendido a trabalhar, que tivesse errado e emendado todos os erros a custa de esforço próprio.
Os estudos vão se tornando cada vez mais difíceis, porque as matérias exigem um esforço maior do que ele estava acostumado, o esforço de estudar é maior que os outros a que estava acostumado. Muitos de nós não conhecemos nossos filhos, muita gente não sabe, mas, as crises de depressão são muito mais freqüentes.
Uma educação cristã não está descartada, para que aprendam os valores morais e do amor, aprendam a ajudar os pais em momentos de dificuldades e se engrandeçam pelos seus próprios esforços, o tempo é precioso e escasso, a vida está mais cara e difícil, trabalhamos o tempo todo e mesmo assim o dinheiro mal dá para o orçamento, e, antes que chegue o fim do mês ele ja acabou.
Amamos muito nossos filhos, mas a vida agitada que levamos mal dá para vê-los crescer e, quando nos da conta, eles já estão adultos, criar filhos é tarefa mais difícil do mundo mas também a mais bela e gratificante quando temos sucesso, devemos moldar os filhos e não estraga-los, um dia será tarde demais para corrigir este erro, e o tempo não volta atrás.
Geraldo de Azevedo