Domingo de Amor

POIS é, apesar dos pesares, num surto romântico, neste domingo resolvi evitar falar em pandemia, fascismo, absurdos desse governo tabajara, provocações, campanha eleitoral, trapalhadas judiciárias e terrorismo mediático. Preferi falar sobre o amor.

Vejam bem, eu sei que são as circunstâncias que governam as pessoas. Mas às vezes elas falham quando tentam frustrar um grande amor. Refiro-me ao amor que está escrito nas estrelas. Destino? Talvez. Chamem-no do que quiserem, mas o grande amor ermina vencedor. Ele se finge até de morto, mas costuma ressuscitar das cinzas como uma Fênix. Ogrande amor causa inveja, ciúme, atrai sentimentos negativos. Ele é muito bonito e por isso leva quem é frustrado no amor a urdir tramoias nos breus das tocas contra ele. Há uma combinação das energias negativas que ficam contra o grande amor. Todo rande romance de amor falar nisso, é um tema universal porque é inerente a todas as raças e credos. O grande amor parece uma lenda, mas é exemplo e farol. Ilumina. Sempre será cantado em verso e em prosa. Será eternamente o grande amor.

Como estou com a mão na massa, vou transcrever o mais belo soneto de amor de todos os temos,de Vinicius de Morais,o Soneto da Fidelidade:

"De tudo ao meru amor serei atento antes/ E com tal zelo e sempre e tanto/ Que mesmo em face do maior encanto/ Dele se encante omeu pensamento// Quero vivê-lo em cada vão momento/ E rir meu riso e derramar meu prato/ ao seu pesar ou seu contentamento// E assim quando mais tarde me procure/ Quem sabe a morte, angústia de quem vive/ Quem sabe a solidão, fim de quem ama// Eu possa dizer do amor (que tive):/ Que não seja imortal posto que é chama/ Mas quue seja infinito enquanto vive". BINGO. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 25/10/2020
Código do texto: T7095820
Classificação de conteúdo: seguro