Isolamento e Livros
PASSEI uma época quase sem ler livros. Foi a fase que mais assisti a filmes no vídeo. Havia dias que assistia até a cinco filmes. Mas, felizmente, essa fase (ou frisson) passou. Fui ficando enjoado dos filmes comerciais. Então voltei aos livros. Fiz outra pausa na leitura com o advento da tevê a cabo. Mas depois dei uma paradinha. Ainda assisto, mas raramente. Assisto ainda na tevê a novelas. Só as que gosto. Atualmente só assisto a uma, a da tarde, revejo "Laços de Família". Adoro.
Assim, os livros, principalmente neste isolamento, são a minha opção e prioridade. Só que não posoler como antes. A vista não é a mesma. Depois de umas duas horas de leitura as letrinhas ficam dançando timbalada e eu paro de ler, mas não desisto. Estou terminando de ler o romance (o primeiro de uma trilogia), "Entre dois Palácios", do escritor egípcio Nagib Mahfuz (Prêmio Nobel), um romance arretado, uma história sobre uma família egípcia no tempo que oaís era dominado pelo ingleses.
Adoro os livro, principalmente os romances, livros de crônicas, contos e poesia. ei que vivemos uma época refratária aos livros. Lembro Bill Gates: "Meus filhos terão computadores, mas antes lerão livros". Platão l´a atrás dizia: "Os livros dão alma ao universo asas par a noite e vida a tudo". Monteiro Lobato: "Um país se faz com homens e livros". E o padre Vieira: "O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive".
Volto ao isolamento, ele para mim seria muito mais penoso se não contasse com os livros, mesmo com a vista cansada. Tudo bem, sei que os livros estão em baixa, que hoje estão quase obsoletos, mas para mim são razão de vida. Lembro de algo que Zafón, escritor espanhol morto recentemente disse numa entrevista:
"Todos temos nossos segredos, alguns desconhecidos de si mesmos. uma das coisas que a literatura faz é ajudar-nos a revelar o que carregamos dentro de nós porque a literatura é o grande livro da vida que nos fala das nossas emoções, desejos, e nos dá a chave para entendermos a essência de nossa própria alma". Bingo.
Viva os livros. Inté.