Obrigatoriedade obrigatória
O substantivo está em primeiro lugar, a obrigatoriedade. É ele a fonte dos adjetivos afins, inclusive de outros substantivos correlatos, como obrigação e os até escritos de maneira diferente, como é o caso de dever, termo tão usado no Direito e especialmente na Ética, quando se trata das teorias morais, sobre a conduta humana e os bons costumes. Tais palavras têm sido, atualmente, objeto dos palavrosos discursos e debates políticos ao convencimento do voto, o que, eventualmente, causa efeito contrário. Até se discute, nesse palavreado, se a “vacina é obrigatória”, mesmo depois de tão ansiosamente esperada, tão cientificamente pesquisada. Ora, quem teria a irresponsabilidade de fazer ressurgir a “guerra da vacina”, acontecida no Governo de Rodrigues Alves, principalmente na rebelde Rio de Janeiro?
Se o caro leitor morasse, numa isolada ilha, sozinho, você e apenas a natureza, não perceberia o “sentimento do dever”, tampouco alguma obrigatoriedade, porque os deveres requerem alteralidade, para que se exijam deveres e obrigações em circunstâncias sociais. Então é preciso que haja os outros, cujas convivências nos obrigam a corresponsabilidades de produção, de distribuição e de bem-estar, comportamentos, enfim, que respeitem e zelem o Bem Comum. Nesse sentido, até o suicídio, enquanto diminuição da vida humana e social, considera-se proibitivo, aqui vale lembrar de Thomas Merton “Homem algum é uma ilha”. Há uma diferença enorme entre, nessa imaginada utópica ilha, alguém, único habitante, pular do pico de uma montanha no profundo canyon e esse mesmo indivíduo matar-se, provocando a queda de um avião do que resultaria a morte de outros passageiros que estariam consigo. Mesmo que a nave esteja transportando três, seis ou nove passageiros. A obrigação de respeito à vida é o sentido principal e significativo da vida. Sem a vida, o que seria o resto?
Essas premissas são suficientes para se concluir que a vacinação, preventiva ou para se evitar a covid-19, acatando-se as receitas científicas das autoridades competentes no assunto, deve ser obrigatória, não importa o que reclamarem as finanças públicas... É incompreensível que se esforce em demonstrar que fazer o mal a si próprio, quando esse mal vem atingir o coletivo, outras pessoas, em alta escala, contaminando a sagrada saúde da população. Tudo que venha nesse sentido negativo deve ser proibido e seus remédios obrigatórios. Não importa o perverso deleite individual de qualquer nefasta ação a desfavor do social. No período de contágio e de decretado isolamento e uso de máscara, como suportar um grosseiro e descarado indivíduo, sem máscara, assobiar num apertado desconfortável transporte público? No entanto, observa-se a predominância no egoísta e individualista de bloquear o trânsito de uma rua, simplesmente para papear com um conhecido transeunte.
O mal não está no prazer de realizar essas intolerantes e irritantes vontades egoístas, mas, em ofender os outros , o bem estar das outras pessoas. Nesse momento, em que, ansiosamente, aguarda-se a descoberta de uma vacina contra o coronavírus, que tem matado muitos dos nossos, sua descoberta se considere alvissareira e auspiciosos, independente de qualquer cor político-ideológica, seus bravos cientistas pesquisadores. O remédio que cura é aceitável, venha de onde vier. Um outro absurdo é qualquer poder público desprestigiar a recomendação da vacinação, quando ela é necessária para pôr fim a esse surto que vai e volta, matando sobremaneira os que têm, entre nós e no meado das suas existências , lutado pela vida e pelo social. Que o “bem-estar” voluntarioso e antissocial seja proibitivo, mas tem sido muito facultativo, em nome da “liberdade”. A vacina, porém, contra um mal que nos aflige deve, antes de ser obrigatória, desejada e convincentemente divulgados seus benefícios.
O substantivo está em primeiro lugar, a obrigatoriedade. É ele a fonte dos adjetivos afins, inclusive de outros substantivos correlatos, como obrigação e os até escritos de maneira diferente, como é o caso de dever, termo tão usado no Direito e especialmente na Ética, quando se trata das teorias morais, sobre a conduta humana e os bons costumes. Tais palavras têm sido, atualmente, objeto dos palavrosos discursos e debates políticos ao convencimento do voto, o que, eventualmente, causa efeito contrário. Até se discute, nesse palavreado, se a “vacina é obrigatória”, mesmo depois de tão ansiosamente esperada, tão cientificamente pesquisada. Ora, quem teria a irresponsabilidade de fazer ressurgir a “guerra da vacina”, acontecida no Governo de Rodrigues Alves, principalmente na rebelde Rio de Janeiro?
Se o caro leitor morasse, numa isolada ilha, sozinho, você e apenas a natureza, não perceberia o “sentimento do dever”, tampouco alguma obrigatoriedade, porque os deveres requerem alteralidade, para que se exijam deveres e obrigações em circunstâncias sociais. Então é preciso que haja os outros, cujas convivências nos obrigam a corresponsabilidades de produção, de distribuição e de bem-estar, comportamentos, enfim, que respeitem e zelem o Bem Comum. Nesse sentido, até o suicídio, enquanto diminuição da vida humana e social, considera-se proibitivo, aqui vale lembrar de Thomas Merton “Homem algum é uma ilha”. Há uma diferença enorme entre, nessa imaginada utópica ilha, alguém, único habitante, pular do pico de uma montanha no profundo canyon e esse mesmo indivíduo matar-se, provocando a queda de um avião do que resultaria a morte de outros passageiros que estariam consigo. Mesmo que a nave esteja transportando três, seis ou nove passageiros. A obrigação de respeito à vida é o sentido principal e significativo da vida. Sem a vida, o que seria o resto?
Essas premissas são suficientes para se concluir que a vacinação, preventiva ou para se evitar a covid-19, acatando-se as receitas científicas das autoridades competentes no assunto, deve ser obrigatória, não importa o que reclamarem as finanças públicas... É incompreensível que se esforce em demonstrar que fazer o mal a si próprio, quando esse mal vem atingir o coletivo, outras pessoas, em alta escala, contaminando a sagrada saúde da população. Tudo que venha nesse sentido negativo deve ser proibido e seus remédios obrigatórios. Não importa o perverso deleite individual de qualquer nefasta ação a desfavor do social. No período de contágio e de decretado isolamento e uso de máscara, como suportar um grosseiro e descarado indivíduo, sem máscara, assobiar num apertado desconfortável transporte público? No entanto, observa-se a predominância no egoísta e individualista de bloquear o trânsito de uma rua, simplesmente para papear com um conhecido transeunte.
O mal não está no prazer de realizar essas intolerantes e irritantes vontades egoístas, mas, em ofender os outros , o bem estar das outras pessoas. Nesse momento, em que, ansiosamente, aguarda-se a descoberta de uma vacina contra o coronavírus, que tem matado muitos dos nossos, sua descoberta se considere alvissareira e auspiciosos, independente de qualquer cor político-ideológica, seus bravos cientistas pesquisadores. O remédio que cura é aceitável, venha de onde vier. Um outro absurdo é qualquer poder público desprestigiar a recomendação da vacinação, quando ela é necessária para pôr fim a esse surto que vai e volta, matando sobremaneira os que têm, entre nós e no meado das suas existências , lutado pela vida e pelo social. Que o “bem-estar” voluntarioso e antissocial seja proibitivo, mas tem sido muito facultativo, em nome da “liberdade”. A vacina, porém, contra um mal que nos aflige deve, antes de ser obrigatória, desejada e convincentemente divulgados seus benefícios.