FEIRINHA DA MADRUGADA
Eu não fazia ideia de como era a tal, a famosa “Feirinha da madrugada”, realizada na região do Brás e adjacências, bairro esse localizado em São Paulo - SP.
Por um acaso o destino me levou a este local, isso em razão de ter que enviar uma mercadoria, no caso foi a melhor opção, comparando com o sistema do Correio e transporte por empresas de ônibus cujo destino é São Paulo.
Fiquei sabendo que em Porto Ferreira tem muitas pessoas que utilizam o serviço de Van, levando para este local, comerciantes, daí lá vou para a “Feirinha da madrugada”. Eu não sou comerciante, apenas fui para levar a mercadoria.
Viagem tranquila de Porto Ferreira à São Paulo, mais o problema é quando chegamos na região do Brás. As ruas do bairro são muito estreitas, e acomodar barracas que vendem de tudo um pouco, inclusive nestas barracas são expostos vários tipos de manequins, local onde eles expõem seus produtos, tais como vestimentas do sexo feminino.
Num longo trecho das Ruas Vitor Hugo e Rua Canot, barracas montadas, a iluminação dos postes não é suficiente, então instalam por uma rede de fios, colocando várias lâmpadas tipo LED para clarear.
Trânsito infernal, não andava, e para adentrar no estacionamento foi um sufoco, mais de uma hora de espera, dentro do Van. Ônibus de grande porte para subir a rampa da ladeira, os motoristas têm que ser muito profissionais, fiquei observando a dificuldade disso tudo.
Chegou a nossa vez de adentrar no referido estacionamento, e encontrar um local. Na rampa de acesso, era muito disputado, por ciclistas, motoqueiros, taxistas, e gente carregando grandes volumes nas costas, coisa de louco.
Apesar do pequeno espaço no estacionamento, tem lá algumas barracas que vendem sorvetes, milho cozido, água, batata fritas e outras coisas mais. Se for usar o banheiro tem que pagar R$ 1,00.
A maioria dos comerciantes que vendem por lá são de origem boliviana, haitianos e coreanos.
Presenciei uma cena que fiquei preocupado. Uma jovem senhora estava dirigindo o seu veículo, na Rua Vitor Hugo, e diante de tanta agitação humana ela conseguiu se manter calma até sair daquele sufoco, isto porque, entre barracas, gente nervosa dando socos no seu veículo, porque isso não sei, ela estava tentando sair daquele lugar, calmamente de acordo como podia.
Encerrando, não volto neste lugar por nada neste mundo, estou fora, não quero nem saber desta tal “Feirinha da madruga”. Para aqueles que gostam, que façam bom proveito.