Devaneios
Neste meu desvario, chego a janela
molhada pela chuva, la fora apenas o
silencio abraça um jardim que outrora
fora meu, hoje escombros mal
cuidados de dias felizes, a angústia
atravessa a rua numa corrida frenética
como as ondas do mar que beijam a
praia ainda deserta e fria. Batem na
minha janelas personagens já perdidos
en ninhas lembranças,volto para a
cama desfeita enquanto a chuva volta a
cair, saem pelos orificios dos ouvidos
e olhos derretidas saudades do
passado onde a luz ofuscante dos
desejos queimam meus sentidos. A
loucura do momento não se desfaz
nesse túmulo sufocante que a solidão
produz...guarda em teus lábios um
doce beijo meu... Tudo vai passar ...