Já enunciou Aurélio Buarque de Holanda que "entre os autores, dos mais desvairados gêneros, figuram com certa frequência os cronistas, por se mostrarem, em maior ou menor gru, bons espelhos da língua viva".
A crônica é essencialmente um gênero discurso que mistura a narrativa com trechos reflexivos, e por vezes, argumentativos. É dotada de linguagem leve e atual, sendo caracterizada pela coloquialidade e, ainda traz, em cada cronista a nota de estilo próprio.
A crônica é mesmo um estilo urbano onde tudo é digno de registro e nota. Traduz- se numa conversa descontraída de seu autor, resumindo com precisão os mais diversos possíveis temas como cinema, literatura, psicologia, vida urbana, direito, moral ou qualquer coisa deste ou doutro mundo.
A última crônica de Carlos Drummond de Andrade foi publicada em 1984, reconhecido por ser o maior poeta brasileiro do século XX, mas era também exímio contista e cronista.
E, foi justamente esse gênero que o consagrou como um nome inesquecível de nossa literatura. Aliás, confessou certa vez que tinha vontade de ser jornalista, apesar de uma profissão ingrata. Aliás, já escrevi uma homenagem ao jornalista... profissional utilíssimo para nossa raquítica cidadania.
Drummond fotograva a realidade de sua época e. quando completou 82 (oitenta e dois) anos de idade se despediu de sua parceria com Jornal do Brasil. Pendurou as chuteiras que jamais calçou e, disse adeus sem melancolia.
A crônica como dizia o poeta não obrigava usar o paletó-e-gravata e nem exigia o nervosismo o saltitante do repórter, responsável pela apuração do fato na hora em que acontece. Existe o cronista político, esportivo, o religioso e até o econômico, mas a crônica pode não entender de nada, mas abordar tudo.
O cronista é atemporal e resume o cotidiano sob briosas expressões, criticando o cenário, rindo de personagens mas, principalmente, registrando detalhes da história que passarão com o vento na velocidade dos tufões.
Existem diversos tipos de crônicas, há as narrativas, as jornalísticas, as poéticas e alguns escritores brasileiros se notabilizaram como Machado de Assis, Lima Barreto e Clarice Lispector.
Há também a crônica humorística que aliás, muito admiro, pois é dotada de humor sutil ou até mesmo uma acidez descarada. O recurso à comédia serve para suavizar as tragédias comezinhas.
A crônica é sumariamente contemporânea e, por fim, exprime nossa gratidão por ser humanos e estarmos juntos no mundo, compartilhando muitas coisas visíveis e invisíveis.
Enfim, é gênero que se torna uma espécie de gratidão explícita (uma palavra-tudo como disse Drummond) que é uma preciosa mensagem, depois de sofrer da doença compulsiva e vital de escrever sobre tudo.
A crônica é essencialmente um gênero discurso que mistura a narrativa com trechos reflexivos, e por vezes, argumentativos. É dotada de linguagem leve e atual, sendo caracterizada pela coloquialidade e, ainda traz, em cada cronista a nota de estilo próprio.
A crônica é mesmo um estilo urbano onde tudo é digno de registro e nota. Traduz- se numa conversa descontraída de seu autor, resumindo com precisão os mais diversos possíveis temas como cinema, literatura, psicologia, vida urbana, direito, moral ou qualquer coisa deste ou doutro mundo.
A última crônica de Carlos Drummond de Andrade foi publicada em 1984, reconhecido por ser o maior poeta brasileiro do século XX, mas era também exímio contista e cronista.
E, foi justamente esse gênero que o consagrou como um nome inesquecível de nossa literatura. Aliás, confessou certa vez que tinha vontade de ser jornalista, apesar de uma profissão ingrata. Aliás, já escrevi uma homenagem ao jornalista... profissional utilíssimo para nossa raquítica cidadania.
Drummond fotograva a realidade de sua época e. quando completou 82 (oitenta e dois) anos de idade se despediu de sua parceria com Jornal do Brasil. Pendurou as chuteiras que jamais calçou e, disse adeus sem melancolia.
A crônica como dizia o poeta não obrigava usar o paletó-e-gravata e nem exigia o nervosismo o saltitante do repórter, responsável pela apuração do fato na hora em que acontece. Existe o cronista político, esportivo, o religioso e até o econômico, mas a crônica pode não entender de nada, mas abordar tudo.
O cronista é atemporal e resume o cotidiano sob briosas expressões, criticando o cenário, rindo de personagens mas, principalmente, registrando detalhes da história que passarão com o vento na velocidade dos tufões.
Existem diversos tipos de crônicas, há as narrativas, as jornalísticas, as poéticas e alguns escritores brasileiros se notabilizaram como Machado de Assis, Lima Barreto e Clarice Lispector.
Há também a crônica humorística que aliás, muito admiro, pois é dotada de humor sutil ou até mesmo uma acidez descarada. O recurso à comédia serve para suavizar as tragédias comezinhas.
A crônica é sumariamente contemporânea e, por fim, exprime nossa gratidão por ser humanos e estarmos juntos no mundo, compartilhando muitas coisas visíveis e invisíveis.
Enfim, é gênero que se torna uma espécie de gratidão explícita (uma palavra-tudo como disse Drummond) que é uma preciosa mensagem, depois de sofrer da doença compulsiva e vital de escrever sobre tudo.