UM NOVO RETRATO. ELEIÇÕES MUNICIPAIS.NITERÓI.

Caminhamos para uma nova fotografia no processo de representação. Quantas tiramos no curso de nossa história? Elas fazem a metamorfose de nossa vontade que não se realiza. Qual? O desígnio como vontade externada na mesa receptora de votos.

A que fique em conformidade com nossas aspirações, de acolhimento do sufrágio de nossos direitos mínimos, ao menos pelos tributos que resgatamos, pagamos, para que tenham retorno ainda que minimizados, mas sem usurpação, o famoso alcance, desvio de verba pública como é do vezo da política profissional.

Há um arrefecimento envolvido em descrédito; a historiografia ratifica.

Quem viveu um pouco mais como eu, está como um vencido, estropiado de uma esperança sempre manca, trôpega, vacilante por açoite da notoriedade, que desaba após cada eleição, posta em evidência as vidências que não temos , mas que a experiência espanca no cenáculo incontestável da evidência, reiterado, iterado, repetente, matriz da lógica que tudo rege nos homens que pensam, e distinguem, e não podem ser enganados.

Como ressuscitar da sepultura da realidade que matou valores e retirou a esperança por temporalidade ilimitada? Difícil não ser fundamentalista pondo de lado conquistas de civilidade e avanços da humanidade. Estamos insepultos da boa vontade que queremos abraçar e o empirismo não permite. Seria a festa da mentira pelo desamor ao próximo, a indiferença ao coletivo, que espera pela educação nunca concedida, pela saúde corriqueira que não morra na porta dos hospitais, e pelo prato de comida contido de proteínas, como ocorre, ou o lanche pobre quando se consegue matrícula para os deserdados da sorte nas escolas em que tudo falta, inclusive matrícula para os paupérrimos e famélicos por insuficiência de vagas.

Na minha cidade existe uma moça, mãe de família exemplar, engenheira de produção com largo currículo de mérito de gestão, conhecedora de todos os problemas da cidade por estudo com afinco que pude avaliar.

Seu cartão de visitas, fora sua existência de valores testemunhada, é seu rosto abençoado de limpeza que pessoas que viveram muito e lidaram com todos os conflitos de interesses não desconhecem.

Seu nome é JULIANA BENÍCIO candidata à Prefeita de Niterói.

Será que mais uma vez não poderemos respirar o oxigênio da esperança, que a levaria a gerir os destinos da cidade em que nasci?

Espero que triunfe o novo, a possibilidade de não continuarmos sepultos, e que possamos ressurgir.

O que posso sufragar, além de um voto que Norberto Bobbio, o grande jurisfilósofo definia "como cada cabeça um voto", é minha avaliação e certeza que ela é a luz que iluminará a escuridão que faz tempo vive nossa cidade.

Celso Felício Panza

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 18/10/2020
Reeditado em 18/10/2020
Código do texto: T7090484
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