METAMORFOSE DOS VALORES
A saga de viver, esse tempo de vida que costuma durar em média os aproximados 80 anos, vem se transformando a olhos vistos, seguindo a metamorfose do próprio mundo (mundo aqui me refiro ao nosso planeta) e a humanidade.
Lógico imaginar, prever, que à medida em que a população cresça, a competitividade aumente e assim as armas e artimanhas da sobrevivência também se acirrem.
Digo lógico porque é sabido, é comum, que quanto mais pessoas disputem um mesmo espaço, um mesmo pão, a competição seja intensificada e, por consequência, na medida em que as cidades sejam mais populosas, os países mais densos demograficamente, o planeta habitado por mais pessoas, mais seres humanos, a competição, a luta pela melhor condição de bem estar, de segurança, de supremacia, também se intensifique.
E bem por isso que as artimanhas na convivência sejam a cada dia mais melindrosas, mais intensas, mas articulosas, pois, são mais pessoas a lutarem pelos mesmos espaços, pelas mesmas riquezas, pelas mesmas disponibilidades diversas, para suprimentos das necessidades.
As necessidades também vão se expandindo. Lá atrás, as necessidades eram básicas. As necessidades fisiológicas, as necessidades de sobrevivência e as necessidades de segurança. Eventualmente as necessidades afetivas e de socialização.
Hoje temos como mais latente, mais marcante, mais e mais delimitadora social, a necessidade de afirmação, do status, do "aparecer". E essa necessidade não tem fim, é infinita e insaciável.
Daí, juntando a competição natural pela sobrevivência, com a novidade antropológica das necessidades de afirmação, essa competição se multiplicou e lógico se acirrará geometricamente, fazendo de que cada novo ser humano que nasce, um ser mais competitivo e mais articuloso nas relações com os outros.
Essa articulação, esse crescimento da intensidade competitiva, vem deixando os seres humanos a cada dia mais e mais individualistas, mais hipócritas, mais dissimulados, mais demagogos, mais e muito mais insensíveis às necessidades alheias, que consiste, unicamente, no aprimoramento da necessidade de ser mais competitivo
.
Também é lógico essa petrificação de valores. Essa decomposição deprimente da verdade, da sinceridade, da espontaneidade, da franqueza, daquilo tudo que teimamos em manter como valores humanos nas relações sociais e até familiares, chegando até aos simples pares, até mesmo as valoradas e verdadeiras e simples amizades.
A lei que impera em todos os seres vivos, nos primórdios tempos, é a sobrevivência. Vivemos, contudo, já num tempo de luta cumulativamente acirrada pela sobrevivência.
E mais intensa que pela vida, é pela segurança na manutenção e intensidade das necessidades de afirmação individual.
Muito pior, essa necessidade de afirmação, está configurada nas necessidades mais banais que o marketing consumista vem impondo, também geometricamente cumulativo.
Estou me aproximando dos 80, perigosamente. Não assistirei a continuidade dessa saga humana, essa depravação dos valores nas relações humanas, mas já temo e sofro por ela.
A saga de viver, esse tempo de vida que costuma durar em média os aproximados 80 anos, vem se transformando a olhos vistos, seguindo a metamorfose do próprio mundo (mundo aqui me refiro ao nosso planeta) e a humanidade.
Lógico imaginar, prever, que à medida em que a população cresça, a competitividade aumente e assim as armas e artimanhas da sobrevivência também se acirrem.
Digo lógico porque é sabido, é comum, que quanto mais pessoas disputem um mesmo espaço, um mesmo pão, a competição seja intensificada e, por consequência, na medida em que as cidades sejam mais populosas, os países mais densos demograficamente, o planeta habitado por mais pessoas, mais seres humanos, a competição, a luta pela melhor condição de bem estar, de segurança, de supremacia, também se intensifique.
E bem por isso que as artimanhas na convivência sejam a cada dia mais melindrosas, mais intensas, mas articulosas, pois, são mais pessoas a lutarem pelos mesmos espaços, pelas mesmas riquezas, pelas mesmas disponibilidades diversas, para suprimentos das necessidades.
As necessidades também vão se expandindo. Lá atrás, as necessidades eram básicas. As necessidades fisiológicas, as necessidades de sobrevivência e as necessidades de segurança. Eventualmente as necessidades afetivas e de socialização.
Hoje temos como mais latente, mais marcante, mais e mais delimitadora social, a necessidade de afirmação, do status, do "aparecer". E essa necessidade não tem fim, é infinita e insaciável.
Daí, juntando a competição natural pela sobrevivência, com a novidade antropológica das necessidades de afirmação, essa competição se multiplicou e lógico se acirrará geometricamente, fazendo de que cada novo ser humano que nasce, um ser mais competitivo e mais articuloso nas relações com os outros.
Essa articulação, esse crescimento da intensidade competitiva, vem deixando os seres humanos a cada dia mais e mais individualistas, mais hipócritas, mais dissimulados, mais demagogos, mais e muito mais insensíveis às necessidades alheias, que consiste, unicamente, no aprimoramento da necessidade de ser mais competitivo
.
Também é lógico essa petrificação de valores. Essa decomposição deprimente da verdade, da sinceridade, da espontaneidade, da franqueza, daquilo tudo que teimamos em manter como valores humanos nas relações sociais e até familiares, chegando até aos simples pares, até mesmo as valoradas e verdadeiras e simples amizades.
A lei que impera em todos os seres vivos, nos primórdios tempos, é a sobrevivência. Vivemos, contudo, já num tempo de luta cumulativamente acirrada pela sobrevivência.
E mais intensa que pela vida, é pela segurança na manutenção e intensidade das necessidades de afirmação individual.
Muito pior, essa necessidade de afirmação, está configurada nas necessidades mais banais que o marketing consumista vem impondo, também geometricamente cumulativo.
Estou me aproximando dos 80, perigosamente. Não assistirei a continuidade dessa saga humana, essa depravação dos valores nas relações humanas, mas já temo e sofro por ela.