O LIXO E O MUNDO
Neste feriadão, juntamos em nosso sítio, um grupo de familiares e amigos. Claro que foram 3 dias de muita alegria, diversão, comilança e manguaça.
Tudo bonito, alegre, diria maravilhoso, principalmente para as crianças presentes, com passeios pelo mato, passeio de micro trator (tobata), bicicleta, carrinho de mão, pato, galinha, cachorro mateiro e a natureza toda os acolhendo, com espaços e liberdade que somente a área rural permite.
Tudo certo. Bacana. Cansaço quase na exaustão física e recarga das baterias sensoriais, deixando a mente suprida da leveza que tanto precisamos para equilibrar nossas emoções.
Como é comum, em final de festa, vem a reordenação das coisas e a famosa recolhe do lixo. Nessa hora, vendo todo o lixo que acumulamos, veio à tona meu comum exercício filosófico, humanitário, planetário, sobre a saúde do planeta terra.
Fiquei então calculando... Éramos apenas cerca de 12 adultos e mais algumas crianças. Em três dias acumulamos um amontado assustador de lixo.
Daí lembrei que o planeta conta com mais de 7 bilhões de pessoas, produzindo semelhante quantidade de lixo per capita. Olhando os sacos de lixo que juntamos, para ser descartado, multipliquei imaginariamente o lixo produto em iguais três dias pelos 7 bilhões de humanos. Caramba.... fiquei assustado.
É... lixo é coisa séria. Tão ou mais séria que a necessária preservação da natureza de toda ordem. Sei não, mas fiquei tentando mensurar o tamanho do prejuízo ao planeta, ao meio ambiente comum e salutar a saúde da civilização planetária, se não levarmos a sério o necessário zelo no manuseio do lixo que geramos em nosso cotidiano.
O triste é que também com esse assunto, sempre nos recluímos em nossa individualidade, sem dimensionar o coletivo. Sempre balançamos os ombros para com esses problemas coletivos, sociais, mundiais, planetários, nesse individualismo doentio, comum em nossos pensamentos e atitudes.