FIM DE ESTIAGEM - crônica do cotidiano
Amizade...paixão...amor
Sussurrou:
-Parece um daqueles romances, contos complicados...meu Deus é tanto drama...
Essa lembrança chegou com a chuva...me trouxe a chuva, a primeira depois de longo período de estiagem e fogo no cerrado...fiquei pensando...enquanto a chuva chegava e o cheiro de terra subia me aflorando os sentidos...
A história de escritores, pintores e suas musas. Assim parece esse "romance" pincelado de poesias, músicalidade e saudades. Há um encontro de almas, ver-se pelas palavras, pelo ânimo, pela alegria da presença física.
A vida não estabelece parâmetros de tempo para esses encontros, eles apenas acontecem, são.
Amor é o desejo de todos. Sentimento firme, mas a paixão não habita o amor.
Segundo um pensandor desses que amo - com o tempo o amor acalma, acostuma -se com a presença, diminui a intensidade, e não há como manter essa intensisade inicial, mas que transforma- se tornando- se inclusive em amizade.
Verso um amor que começa em amizade que converte- se em paixão e assim permanece pelas impossibilidades. Talvez seja o melhor amor a amizade apaixonada pelos mesmos gostos, desejos e intenções e ela que que dita o caminho, talvez seja ela a mediadora entre a calmaria que se torna o amor e a incosequente paixão que por cima de tudo passa.
O que é permanente nas musas de seus pintores e escritores é a admiração isso me parece real ...é ela, admiração que mantém amizades, é ela a admiração que mantém a paixão e ela a amizade que trasforma paixão em amor e eterniza relações. Impiricamente verso que a base do amor é deveras a admiração e a amizade.
-...é ...esse amor é um misto....
Brasília - DF,
- Histórias da cidade, histórias de amor I.