Antigamente, no tempo do onça, quando era menino de correr atrás de bola e via com dor cada pipa que dos céus caía, achava aquela gente enfileirada brigando nas varandas das casas grandes e pequenas por posições políticas era abilotada ou desparafusada de boa alma.
Com o tempo fui crescendo, descendo das mangueiras e deixando de lado o bate bola passando a ver nas pontas das saias das moças bonitas um grande encanto - e ainda vejo!
Porém, vem que me queda de gosto o sabor pelos estudos, livros, e arte integral das letras.
Decidi ser escritor em terra de analfabeto. Algo como ter duas pernas e procurar um par completo de sapatos em terra de saci, mas vá lá. Deus faz o certo para que a gente transforme os limões em limonada.
Quando no tempo da faculdade deu me gosto aquela gente da esquerda, mas sem ser radical ou convicto. Em verdade votei neles para tentar contrabalançar os excessos do outro lado. E não é que essa gente acalorada da esquerda chegou ao poder? Não fiquei em festa e nem feliz, porque, no fundo sempre via neles algo a apontar desconfiança. Era como se soubesse do rabo do capeta por baixo da bonita capa vermelha.
E a vida foi me tragando de razão. No poder federal, que decepão com a educação. Livros foram transformados em peça de excentricidade e a corrupção ganhou ares de instituição. Também vivi a históra para ver a Venezuela passar do mais desenvolvido país ao mais cruel no trato com o povo vendo a miséria ser fartamente distribuída.
E aquele povo tentando transformar o Brasil em terra avermelhada me encheu de cisma aparvalhada.
De pretenso defensor daquelas hostes, sendo ávido em preservar a família, estudioso do sábio ensinamento dos espíritos ancestrais desse e outros mundos, tendo apreço pelo trabalho, mérito e livre iniciativa além de democrata no fundo da alma, vejo agora a divisão do país sacramentada.
Foram meus valores que me fizeram ir deixando de lado as ¨amizades¨ à esquerda. Rezo por toda essa gente para que fachos de sabedoria os iluminem e busquem a regeneração das suas almas.
Mas esse povo que se porta à direita tenha o coração fincado em Deus, porque do contrário dará errado. Não tenho mágoas no coração. Luto com meus medos e incertezas, mas me baluarte é a famíla que Ele me deu. Fico então, hoje, quando me vejo na luta pela política ciente que, no fundo, defendo minha família e os valores que carrego.
E sem querer, de uma forma ou outra, me igualei àquele povo que discutia nas varandas. Vou agora, no entanto, sentar na paz do espírito santo para que leve consolo e conforto aos corações e não importa que de lado do peito batam. Sou homem do mundo, mas antes de tudo um homem de paz!
Com o tempo fui crescendo, descendo das mangueiras e deixando de lado o bate bola passando a ver nas pontas das saias das moças bonitas um grande encanto - e ainda vejo!
Porém, vem que me queda de gosto o sabor pelos estudos, livros, e arte integral das letras.
Decidi ser escritor em terra de analfabeto. Algo como ter duas pernas e procurar um par completo de sapatos em terra de saci, mas vá lá. Deus faz o certo para que a gente transforme os limões em limonada.
Quando no tempo da faculdade deu me gosto aquela gente da esquerda, mas sem ser radical ou convicto. Em verdade votei neles para tentar contrabalançar os excessos do outro lado. E não é que essa gente acalorada da esquerda chegou ao poder? Não fiquei em festa e nem feliz, porque, no fundo sempre via neles algo a apontar desconfiança. Era como se soubesse do rabo do capeta por baixo da bonita capa vermelha.
E a vida foi me tragando de razão. No poder federal, que decepão com a educação. Livros foram transformados em peça de excentricidade e a corrupção ganhou ares de instituição. Também vivi a históra para ver a Venezuela passar do mais desenvolvido país ao mais cruel no trato com o povo vendo a miséria ser fartamente distribuída.
E aquele povo tentando transformar o Brasil em terra avermelhada me encheu de cisma aparvalhada.
De pretenso defensor daquelas hostes, sendo ávido em preservar a família, estudioso do sábio ensinamento dos espíritos ancestrais desse e outros mundos, tendo apreço pelo trabalho, mérito e livre iniciativa além de democrata no fundo da alma, vejo agora a divisão do país sacramentada.
Foram meus valores que me fizeram ir deixando de lado as ¨amizades¨ à esquerda. Rezo por toda essa gente para que fachos de sabedoria os iluminem e busquem a regeneração das suas almas.
Mas esse povo que se porta à direita tenha o coração fincado em Deus, porque do contrário dará errado. Não tenho mágoas no coração. Luto com meus medos e incertezas, mas me baluarte é a famíla que Ele me deu. Fico então, hoje, quando me vejo na luta pela política ciente que, no fundo, defendo minha família e os valores que carrego.
E sem querer, de uma forma ou outra, me igualei àquele povo que discutia nas varandas. Vou agora, no entanto, sentar na paz do espírito santo para que leve consolo e conforto aos corações e não importa que de lado do peito batam. Sou homem do mundo, mas antes de tudo um homem de paz!