(Na foto em pe a esquerda minha inseparavel amiga Ana Lucia, a direita Yara, no chao a esquerda eu, e a direita a Beth. Faziamos roleta russa no meio da rua)
Acho que deve ser a idade...quando começamos a lembrar muito do passado, sentir falta de coisas que já aconteceram, e desejar dentro de nós vivê-las novamente. Minha irmã sempre diz que sou uma "escavadora de passado". Sou mesmo. E o pior, tento encontrar as pessoas que fizeram parte desse passado, pelo Google, ou Facebook, ou sei lá de que jeito. E já achei muitas! E fico pensando que o tempo não passou, e que elas estão iguaizinhas como eram, com a mesma cabeça, os mesmos sentimentos.
No entanto daquele tempo para cá, quantas coisas aconteceram! Mas eu as vejo com aquele olhar de antes. Relembro as vezes coisas que para elas acho que nem foram importantes. Mas para mim foi um marco!
Um dia desses achei uma antiga amiga no Facebook e foi por acaso, dessa vez não estava com o chapeu do Sherlock Holmes: a Maria Amelia! Ela era filha do prefeito da minha cidade, e lembrei-me da sua super festa de 15 anos. Ela morava três ruas atrás da minha casa, e por ser pertinho me arrumei toda e fui a pé! (aquele tempo ter carro com 17 anos era ficção cientifica).
Chegando lá, aquelas musicas dos anos antigos, uma sala enorme, luz negra, e lembro que meu vestido branco com florzinhas cor-de-rosa foi a atração da noite, pois com a luz negra, eu brilhava como uma estrela! rs
Aproximei-me mesa de bebidas e pedi uma cuba-libre. Tomei dançando sozinha num cantinho, e para mim tudo estava tão divertido! Principalmente quando senti que minha cabeça começou a ficar leve, aérea e me senti meio voando.
Hora da dança solta! Fomos todos para o meio da enorme sala (eu já estava na minha segunda cuba-libre) e dançamos rock, e tudo que pintava. Eu sentia minha cabeça rodar junto com a sala, e junto com todos aqueles jovens numa alegria descabida, parecia aquelas discotecas que via em filmes de televisão!
Depois a tão famosa musica lenta, o Luziano minha paquera (platonica até então) , puxou minha mão, e dançamos "Hey Jude" de rosto coladinho, o maximo que eu me permitia aquela época pelo medão do meu pai!
Depois da dança lenta, Marcos segurou-me pelo braço e me perguntou: "Voce está tonta?" E eu: "Estou". No que ele disse: "Ah! tonta é seu estado normal". E rimos os dois como bobos.
Tinha que chegar em casa as 10:30 (isso porque era festa, pois normalmente era as 10:00) e me preparei para ir embora pensando
o quanto essas duas cuba-libres tinham me acertado!
Sai da casa da Maria Amélia a pé , uma noite linda, estrelada, com uma lua maravilhosa. Acho que deveria ser quase 10:30 da noite, que era o meu limite de horário. Fui andando pelos paralelepípedos cantarolando "Hey Jude" lembrando daquele cheiro gostoso da colonia do Luziano, e daquela proximidade tao gostosa, tentando imaginar como seria um beijo entre nós. Quanta inocência! Hoje eu ja pularia no pescoço dele.
Entrei no jardim de casa, pé ante pé e com a chave tentei abrir a porta bem devagarzinho. Meu pai estava sentado no sofa. "Dez e quarenta, já estava saindo para buscar você!". "Desculpa pai!" Tentei passar bem longe dele com medo que pudesse sentir o cheiro da bebida. Fui direto para o chuveiro, e do chuveiro afundei na minha cama, com aquelas cobertas gostosas. O teto do quarto rodava sem parar.
Foi minha primeira bebida alcoólica e não sabia se gostava daquela sensação, sentia-me um pouco assustada e com medo que não passasse aquela tontura toda.
E no dia seguinte tive uma dor de cabeca daquelas!
Acho que deve ser a idade...quando começamos a lembrar muito do passado, sentir falta de coisas que já aconteceram, e desejar dentro de nós vivê-las novamente. Minha irmã sempre diz que sou uma "escavadora de passado". Sou mesmo. E o pior, tento encontrar as pessoas que fizeram parte desse passado, pelo Google, ou Facebook, ou sei lá de que jeito. E já achei muitas! E fico pensando que o tempo não passou, e que elas estão iguaizinhas como eram, com a mesma cabeça, os mesmos sentimentos.
No entanto daquele tempo para cá, quantas coisas aconteceram! Mas eu as vejo com aquele olhar de antes. Relembro as vezes coisas que para elas acho que nem foram importantes. Mas para mim foi um marco!
Um dia desses achei uma antiga amiga no Facebook e foi por acaso, dessa vez não estava com o chapeu do Sherlock Holmes: a Maria Amelia! Ela era filha do prefeito da minha cidade, e lembrei-me da sua super festa de 15 anos. Ela morava três ruas atrás da minha casa, e por ser pertinho me arrumei toda e fui a pé! (aquele tempo ter carro com 17 anos era ficção cientifica).
Chegando lá, aquelas musicas dos anos antigos, uma sala enorme, luz negra, e lembro que meu vestido branco com florzinhas cor-de-rosa foi a atração da noite, pois com a luz negra, eu brilhava como uma estrela! rs
Aproximei-me mesa de bebidas e pedi uma cuba-libre. Tomei dançando sozinha num cantinho, e para mim tudo estava tão divertido! Principalmente quando senti que minha cabeça começou a ficar leve, aérea e me senti meio voando.
Hora da dança solta! Fomos todos para o meio da enorme sala (eu já estava na minha segunda cuba-libre) e dançamos rock, e tudo que pintava. Eu sentia minha cabeça rodar junto com a sala, e junto com todos aqueles jovens numa alegria descabida, parecia aquelas discotecas que via em filmes de televisão!
Depois a tão famosa musica lenta, o Luziano minha paquera (platonica até então) , puxou minha mão, e dançamos "Hey Jude" de rosto coladinho, o maximo que eu me permitia aquela época pelo medão do meu pai!
Depois da dança lenta, Marcos segurou-me pelo braço e me perguntou: "Voce está tonta?" E eu: "Estou". No que ele disse: "Ah! tonta é seu estado normal". E rimos os dois como bobos.
Tinha que chegar em casa as 10:30 (isso porque era festa, pois normalmente era as 10:00) e me preparei para ir embora pensando
o quanto essas duas cuba-libres tinham me acertado!
Sai da casa da Maria Amélia a pé , uma noite linda, estrelada, com uma lua maravilhosa. Acho que deveria ser quase 10:30 da noite, que era o meu limite de horário. Fui andando pelos paralelepípedos cantarolando "Hey Jude" lembrando daquele cheiro gostoso da colonia do Luziano, e daquela proximidade tao gostosa, tentando imaginar como seria um beijo entre nós. Quanta inocência! Hoje eu ja pularia no pescoço dele.
Entrei no jardim de casa, pé ante pé e com a chave tentei abrir a porta bem devagarzinho. Meu pai estava sentado no sofa. "Dez e quarenta, já estava saindo para buscar você!". "Desculpa pai!" Tentei passar bem longe dele com medo que pudesse sentir o cheiro da bebida. Fui direto para o chuveiro, e do chuveiro afundei na minha cama, com aquelas cobertas gostosas. O teto do quarto rodava sem parar.
Foi minha primeira bebida alcoólica e não sabia se gostava daquela sensação, sentia-me um pouco assustada e com medo que não passasse aquela tontura toda.
E no dia seguinte tive uma dor de cabeca daquelas!