Conto da carochinha ao contrário* (06/10/2020)
Era uma vez...
Uma princesinha de 3 anos de idade que vivia sendo estuprada pelo padrasto, um governante muito tirano. E por ser inocente e indefesa a menina foi estrangulada até a morte. A rainha megera não presenciou o crime, mas sabia dos abusos sofridos pela filha, e disse que nunca reagiu porque tinha medo do que o rei pudesse fazer com elas.
Essa história não foi tirada de nenhum conto de fadas, que sempre termina com final feliz; ela aconteceu aqui em Patos, e nos tempos de hoje.
Não sei o que se passa na cabeça de pessoas que têm esse tipo de comportamento; será maldade ou loucura...? - Só sei que não é coisa de Deus. Matar alguém que passou pela vida e não viveu... - Provocar por livre e espontânea vontade a interrupção de dezenas de sonhos... - Ter que conviver com a lembrança do choro sufocado da menina que lhe confiava a sua própria existência... - Não há castigo que lhe dê algum juízo.
Às vezes eu penso que os animais somos nós... - Porque matamos por prazer, matamos por estarmos entediados, matamos por motivo torpe, matamos por motivo fútil, matamos por ciúmes, matamos por vaidade, matamos por vingança, matamos por dinheiro... - Matamos porque somos fracos.