DESISTIMOS DO PLANETA?
Há momentos em que penso que desistimos.
Sim, que desistimos do planeta.
Lembro de minha infância. Naquele tempo tínhamos as estações do ano mais bem definidas.
Lembro de meu pai dizendo que logo chegaria setembro e chegariam as águas e a natureza ficaria mais bela. Morávamos no campo e como era importante que as águas chegassem.
Passou setembro, adentramos outubro e a seca se estende Brasil afora.
Matas e florestas são destruídas pelo fogo e os pobres e indefesos animais perecem.
Quando alguém causa um incêndio no mato será que não pensa que está incendiando a vida, a vida da fauna e da flora?
Sinto vontade de chorar ao ver tanta destruição.
Quando passamos pelas rodovias vemos incêndios criminosos despejando fumaça nas estradas, podendo causar acidentes.
Aí nos aprofundamos mais, o homem está destruindo a Terra. Em curto espaço de tempo o homem se “modernizou” tanto que com isso enfraqueceu as defesas de um planeta que insiste em se manter vivo.
O problema do aquecimento global é imenso. Os problemas de ganância são infindáveis.
E nossos netos, e nossos bisnetos em que planeta viverão? Enfraquecido, superaquecido, entristecido...
Até quando a Terra vai aguentar tanto descaso, tanto descuido com ela?
Eu penso que cada um de nós pode ajudar.
Claro que pode.
É uma questão de consciência. De como lidar com o lixo que produzimos. Evitar de todos os meios poluir o ambiente e jamais, jamais causar um incêndio em matas e florestas, mesmo nos quintais.
A Terra pede socorro nos ocasos avermelhados. O sol vermelho está nos indicando seca, fumaça, poeira.
É a sujeira que estamos jogando no ar.