NOVAMENTE 06 DE OUTUBRO
Hoje passo oito anos de meio século de existência, talvez de tantas outras existências peregrinas em vidas passadas, talvez não, mas acredito que somos especiais neste planeta à serviço da aprendizagem da alma. Aprendemos a conviver com tantas coisas distintas, a reconhecer limitações, a valorizar potencialidades! Ao longo dos anos nos tornamos menos exigentes com coisas que não somam em nada para nós, mas acreditem, não é fácil distinguir uma das outras, é preciso ter tempo de existência e convivência sim. Eu não posso afirmar que cinquenta e oito anos são suficientes para eu aprender as coisas do mundo, muito menos as de uma vida inteira, quando nos sentimos sempre pela metade. A plenitude é algo Divinal. Aprendi que aprendemos à medida que as perdas são maiores que os ganhos. De uma forma geral os ganhos nos tiram a sensibilidade, nos anestesiam, já nas perdas, estas retiram nossos chinelos, fazem nos sentir o chão de onde viemos e para onde vamos algum dia. As perdas nos ensinam, nos fazem brotar a humildade, nos fazem sentir o que somos realmente por dentro, ela desperta!
É um desafio falarmos de nós mesmos a cada ano que avançamos em direção à linha de chegada, quando nem ao menos a delineamos diante de nossos olhos, não porque não somos capazes mas, porque não desejamos! Quantos amigos, amores, parentes vão cruzando a linha inesperadamente, vão nos deixando sem um acorde final, sem uma reverência última, simplesmente nos deixam e partem! Daí ficamos pensativos quanto ao nosso alcance. ..Melhor não pensar. Sim, porque não nos cabe apenas correr pela vida, para a vida, já que esta é tão efêmera. O importante é o que fazemos nela, lembrando que não levamos nada além de nossas ações e dos feitos em efeitos seja para onde formos um dia.
E assim continuamos como uma sinfonia, em arranjos, notas, compassos, melodias e em desafino! Temos nossos próprios consertos e concertos diariamente diante de nossa plateia e ao mesmo tempo à somos também. A música da vida nos enche de esperanças, às vezes tristes outras um tango argentino, puro rock ou uma balada que nos emociona profundamente. Assim ela vai ditando o ritmo, nos surpreendendo cada vez mais. O que posso dizer hoje com cinquenta e oito anos de presença? Que procuro minha paz, na contumaz luz da esperança que brilha dentro de mim. Que minha busca está além da compreensão de muitos, muitas vezes até da minha própria mas, é uma força estranha que me faz mover na direção da linha de meu destino, talvez, a linha de meu próprio horizonte!
É um desafio falarmos de nós mesmos a cada ano que avançamos em direção à linha de chegada, quando nem ao menos a delineamos diante de nossos olhos, não porque não somos capazes mas, porque não desejamos! Quantos amigos, amores, parentes vão cruzando a linha inesperadamente, vão nos deixando sem um acorde final, sem uma reverência última, simplesmente nos deixam e partem! Daí ficamos pensativos quanto ao nosso alcance. ..Melhor não pensar. Sim, porque não nos cabe apenas correr pela vida, para a vida, já que esta é tão efêmera. O importante é o que fazemos nela, lembrando que não levamos nada além de nossas ações e dos feitos em efeitos seja para onde formos um dia.
E assim continuamos como uma sinfonia, em arranjos, notas, compassos, melodias e em desafino! Temos nossos próprios consertos e concertos diariamente diante de nossa plateia e ao mesmo tempo à somos também. A música da vida nos enche de esperanças, às vezes tristes outras um tango argentino, puro rock ou uma balada que nos emociona profundamente. Assim ela vai ditando o ritmo, nos surpreendendo cada vez mais. O que posso dizer hoje com cinquenta e oito anos de presença? Que procuro minha paz, na contumaz luz da esperança que brilha dentro de mim. Que minha busca está além da compreensão de muitos, muitas vezes até da minha própria mas, é uma força estranha que me faz mover na direção da linha de meu destino, talvez, a linha de meu próprio horizonte!