O burro, jegue que pensa ser rei
Numa fazenda existe um jegue.
Para impor sua autoridade no campo, ele rincha alto. Se algum animal aproxima de seu reduto ele rincha mais alto e dá coices.
Nessa fazenda, rica em natureza, minérios e terra boa para plantar.
O gado fica de vigília. Não deixa nenhum outro animal, que não seja do grupo e da mesma índole, aproximar.
Os porcos sempre presos ficam alegres quando sentem a presença do jegue. Achando que traz boas notícias.
As aves, galinhas, patos e perus, despertam e ficam atentos porque sabem que só aparecem para explora-los. Até matá-los. Sabem da aproximação do jegue e seus seguidores.
As vacas só observam e ficam atentas à suas crias. Protegem de agressões pelo gado alienado.
Inteligentes são as seriemas. Vivem a cantar longe da presença do jegue e seus seguidores. Valorizam a vida.
A riqueza produzida nessa fazenda não pertence a todos que ali nasceram e dela participam como trabalhadores. Grupos exploradores e gananciosos querem fazer fortuna com o suor dos humildes.
A terra, a natureza é uma criação divina que deveria ser de todos, e delas cuidarem.
Muitos desses animais, às vezes seguem o jegue com promessas de ganhos fáceis. Os sanguessugas.
Grande parcela desses habitantes sobrevivem com migalhas e até do lixo descartado por egoístas.
A Alfafa e as frutas selecionadas são reservadas para o jegue e seus seguidores.
Nessa fazenda o jegue deseja ser rei. Porém muitos dos seus seguidores também desejam.
Para o visitante entrar nessa fazenda, usará um dos vinte e sete portais de visitação. Em cada um está escrito: fazenda BRA...
SIL!!!
J.Hilton