O plágio, a ética e o respeito ao escritor.
Eu tenho lido, com muita tristeza, severas críticas e comentários de companheiros escritores deste Recanto a respeito da ausência de ética de alguns recantistas utilizadores, segundo eles, da desleal prática do plágio literário.
A bem da verdade, de minha parte nada tenho a contestar, tampouco ratificar, uma vez que, até a presente data, o Recanto das Letras tem me proporcionado apenas momentos gratificantes e recompensadores. Atribuo este fato à minha conduta profissional de ler e absorver essências literárias advindas tão somente de escritores que se mostram sérios e éticos, sem que, no entanto, menospreze aqueles cujos contextos não se identificam com o meu modo pessoal de entendimento e concordância, permitindo-me, contudo, ignorá-los.
No que se refere à dolosa prática do plágio no universo da escrita, a mesma é fruto da incompetência e pobreza de criatividade do copiador o qual, ao proceder dessa maneira, está desrespeitando o escritor plagiado e, portanto, deve se abster desse inaceitável expediente.
Nós, escritores, não devemos esquecer de que somos seres humanos, razão pela qual temos, cada um individualmente, as nossas limitações e, no caso da redação, estilos jamais idênticos, o que não nos concede o direito de adotar o sentimento da inveja, levando-nos ao caminho equivocado da antiética e da mácula ao próximo, ensejando atribuir-nos a pecha de egocêntricos.