O PERDÃO DE CECÍLIA

Uau!!!

Estou no Recanto das Letras.

Anonimamente, como era de se esperar. Mas também, a família me disse desde pequena que escrever era perda de tempo, não dava dinheiro; "que textos mais idiotas!", disseram.

Escritora? Claro que não, eu apenas junto um monte de palavras dentro de mim e elas "pulam" para o papel, ávidas, sedentas, doidas pra se mostrarem. Hum, exibidas!

Ops! Papel... já foi meu incansável companheiro nos longos desabafos da adolescência, nos ensaios desajeitados dos poemas para o (quem sabe?) futuro namoradinho da escola, da carta de despedida para a melhor amiga... Agora pronto, revelei minha idade. Muitos outros aqui sabem do que estou falando (arre, que revelei a idade deles também!!!). VIXE!!!

Eu quero ser "pensamentista". Não cronista, poetisa, roteirista, ensaísta, só pensamentista. Se este estilo não existe, problema dele.

Mas noto agora que as palavras não são bem o que imaginamos. Elas parecem ter vida própria, você pensa num texto e sai outra coisa.

Ah, psicografia agora também não, né? Pelo amor de Deus!!!

Por exemplo, tenho notado que a poesia é meio afim de mim: fica me rondando, se faz notar, é aparecida toda vida, sei não...

Perdoa eu, Cecília Meireles!

Cássia de Castro
Enviado por Cássia de Castro em 01/10/2020
Reeditado em 02/10/2020
Código do texto: T7077157
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