SÓ É TRISTE QUEM NÃO BRINCA - BVIW
Não há vantagem alguma em ser triste. Pensava nisso quando pousou um livro alegre em minhas mãos cheio de memórias, ternas e harmônicas. Uma escritora que nasce deste raio de sol já cresce com um coração sorrindo. Fui lendo até o sono me arrancar daquelas páginas felizes. E vi beleza naquelas linhas de histórias descontraídas; na natureza espelhada nos textos com informação e carinho. A leveza das páginas transportava sutilmente uma pueril felicidade que conforta e encanta.
Minhas melhores lembranças de infância eram de passeios com meu pai. Poucos, mas inesquecíveis. E aí queria lembranças de passeios felizes com minha mãe, mas tudo que me vinha a cabeça era a dos vestidinhos que ela fazia e ao experimentar se apertava na barriguinha, ela ia ter que folgar um pouco. Com sete meninas para cuidar não teria tempo para brincadeiras e as irmãs brincavam umas com as outras.
Talvez enquanto jogava argolas nas garrafas de Coca-Cola com meu pai na exposição de gado, ela certamente estava se ocupando das outras meninas. As que já passavam batom e procuravam modelinhos para serem copiados das revistas de moda. Acho que se minha mãe era triste nesta época, deve ser por não ter tido tempo de brincar com a gente. Mas aos nove anos, tive minha primeira festa e eu a amei demais. Tenho que agradecer minha mãe!!!
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Obs.: Sobre o livro mencionado, ele se chama SUSSURROS DA ALMA, crônicas e poemas(Cassia Carine & Neneve Castro)
Não há vantagem alguma em ser triste. Pensava nisso quando pousou um livro alegre em minhas mãos cheio de memórias, ternas e harmônicas. Uma escritora que nasce deste raio de sol já cresce com um coração sorrindo. Fui lendo até o sono me arrancar daquelas páginas felizes. E vi beleza naquelas linhas de histórias descontraídas; na natureza espelhada nos textos com informação e carinho. A leveza das páginas transportava sutilmente uma pueril felicidade que conforta e encanta.
Minhas melhores lembranças de infância eram de passeios com meu pai. Poucos, mas inesquecíveis. E aí queria lembranças de passeios felizes com minha mãe, mas tudo que me vinha a cabeça era a dos vestidinhos que ela fazia e ao experimentar se apertava na barriguinha, ela ia ter que folgar um pouco. Com sete meninas para cuidar não teria tempo para brincadeiras e as irmãs brincavam umas com as outras.
Talvez enquanto jogava argolas nas garrafas de Coca-Cola com meu pai na exposição de gado, ela certamente estava se ocupando das outras meninas. As que já passavam batom e procuravam modelinhos para serem copiados das revistas de moda. Acho que se minha mãe era triste nesta época, deve ser por não ter tido tempo de brincar com a gente. Mas aos nove anos, tive minha primeira festa e eu a amei demais. Tenho que agradecer minha mãe!!!
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Obs.: Sobre o livro mencionado, ele se chama SUSSURROS DA ALMA, crônicas e poemas(Cassia Carine & Neneve Castro)