"MONOPÓLIOS E IGNORÂNCIAS."

Se existe algo comprovadamente bom dessa nossa "nova" geração de 2000 para cá, é que ela vem fazendo cair anos de monopólios e manipulações outrora totalmente inimagináveis. Quem tem mais de 35 anos, por exemplo, irá facilmente se lembrar daquelas chamadas tensas e sensacionalistas da Rede Globo interrompendo novelas, jogos, filmes e programas para dar uma notícia urgente de última hora. "Um avião que caiu, uma celebridade que morreu, uma nova guerra que aconteceu, e assim por diante," faziam parte daquele chamado um tanto quanto sinistro, rs. Ao primeiro toque todos ficavam apreensivos para saber qual era a notícia. Hoje não é mais necessário todo esse alarde. A notícia do outro lado do mundo chega em segundos em nossos celulares e redes sociais. Novidade é algo do passado. Por um lado isso é muito bom. No quesito informação não há mais monopólios. Todos lêem e vêem os noticiários onde bem quiserem. Até o futebol a Globo não monopoliza mais. A copa libertadores da América é a maior prova disso. Entretanto, tudo que é bom pode também ficar ruim. Com a "desmonobilização" das grandes mídias, cresceu também às notícias falsas (para os mais "americanizados:" fake news) e a ignorância (nos dois sentidos) do senso comum. Atualmente qualquer um "pode ser" jornalista, repórter, juíz, antropólogo, delegado, filósofo, médico, teólogo, psicólogo, crítico de cinema, cozinheiro, etc, sem ter na maioria das vezes o mínimo conhecimento de causa. E isso tem estragado nossa atual sociedade. O achismo e o sentimentalismo exagerado só fragmentam ainda mais uma nação já fragmentada. Por fim, precisamos voltar a certos e simples princípios básicos do passado se quisermos caminhar sem nos cansar para um bom futuro.