O QUE PENSAM OS OUTROS DE NÓS?
Passeando pelas páginas amigas, o que não tenho feito com habitualidade, encontrei crônica sobre se pudéssemos saber o que pensam da gente como seria? Feita por Ana Bailune, dileta amiga, sempre atenta com esses temas .
E disse o que segue, mais ou menos nessa alheta.
O que pensam da gente? O que importa? Me importa a minha família e sua harmonia, e o que construí pensando sobre o mundo e as gentes, bem como valores. E o tanto que posso ajudar o próximo.
Tenho muito a aprender comigo, e fico sem respostas, um certo vazio que pode se lançar como sedimentado. Se meu interior não responde até onde quero e voo, imagina, sem pretensões, já que persigo respostas, quem iria preencher minhas indagações tão sem saciedade, frequentando livros e filósofos em jornada de entrega.
O que os outros acham pertence a eles, os outros, e não me afeta, nem me interessa saber por não me servir até onde seja inservível, seja censura ou aplauso, e não me movimentam em sentimentos ou emoções embora perceba suas existências . Acolho platitudes e boa vontade. Povoam também o mundo, não só o mal. Temos que ter esse sentido de independência. É como a honra, um bem pessoal, minha honra e o que faço ou penso não está nos outros, o que faço e sou , os outros são os outros. O mundo é o vale da contradição, o que pensam de mim é o que pensam sobre o que eu penso, e o que penso diz respeito só a mim, respeitando o que os outros pensam, pois também nada tenho com esse lado do pensamento dos outros. Se posso ajudar me digam, ajudo. Se ajudo com o que penso para mim ótimo. Mas não quero ser professor do pensamento dos outros, não tenho esse direito. Jesus não consertou o mundo imagina se vamos consertar. Sempre uma colocação para refletir e considerar, 'O QUE PENSAM OS OUTROS DE NÓS" . É uma preocupação com o andamento social e as condições de ser e existir que sempre motivou Ana Bailune, uma importante poeta de nosso Recanto.