A CHATICE DO POLITICAMENTE CORRETO!

Quando eu era mais novo tinha dois apelidos: "Dalsin e Jiraya." O primeiro era em referência a um lutador de um jogo famoso dos anos 90 chamado Strett Figh (eu era magrelão, perna cumprida e parecia uma vara de pescar, rs). O segundo, por causa de um personagem japonês de sucesso na antiga tv machete também dos anos 90. Apelidos eram comuns nessa época. Você tinha o "cabeção, tripa seca, babão, oreia, bocão, negão, girafa, baleia, havia perto de casa um prédio conhecido como da maloca que tinha moradores vindos da favela (eram folgados pra caramba), etc, sem ninguém ficar totalmente chateado ou se sentir humilhado. Hoje, muita coisa mudou. Favela, por exemplo, não pode mais falar (comunidade é o certo) como se mudar o nome mudasse a situação vulnerável de tais pessoas. É verdade que também havia os exageros e muitas pessoas sofriam por conta de apelidos altamente depreciativos. Os bullyings eram às vezes cruéis principalmente contra pessoas com deficiências físicas. Sempre digo que o bullying, ou melhor, a zoeira, só é válida quando ambas às partes zoam umas com as outras, do contrário, sou totalmente contra. Só que em dias atuais parece que nem mais a zoeria sadia pode. Tudo tem que ser polido antes de brincar com alguém. Os patrulheiros de plantão do conhecido "politicamente correto," tem estragado essa nossa geração. Tem gerado um bando de homens e mulheres frouxos incapazes de brincar e se defender quando assim precisar. Não. O ser humano não é apenas um ser que só sabe se doer. Ele precisa se divertir de si e também que os outros se divirtam até para que possa crescer e amadurecer. Enfim, sem diminuir ninguém por causa da cor, sexo, religião ou profissão, a boa zoeira não pode acabar em nome da hipocrisia!

Danilo D
Enviado por Danilo D em 26/09/2020
Reeditado em 26/09/2020
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