Olhando Os Pés da Cama
Não creio ser absurdo dizer que, cedo ou tarde, a gente passe algum tempo pensando por quantos caminhos nossos pés nos levaram ao longo da nossa tão curta vida. Há pés que trilharam vias, ruas, becos, estradas e picadas em diversos países e se banharam em oceanos estrangeiros levando consigo seus donos oriundos de terras outras. Os meus nunca ousaram me carregar para além das fronteiras Tupiniquins.
Viajar, conhecer paisagens, costumes e pessoas doutras nações sem dúvida é coisa muito boa. O mesmo se dá nas viagens internas, conhecer outras cidades no nosso próprio estado já nos reserva surpresas maravilhosas, conhecer cidades doutros estados é ainda mais surpreendente.
Não creio se absurdo também que eu diga ser comum gente velha que nem eu acordar de madrugada pelo menos quatro vezes na semana.
E lá estava eu acordado as três e vinte, sentado na poltrona do quarto olhando para os pés da cama pensando quantos caminhos trilhei deitado naquele e noutros colchões.
Os pés das minhas camas me levaram, e levam, para viagens extraordinárias. As mais extraordinárias e prazerosas são ao universo do seu corpo.
Viajar, conhecer paisagens, costumes e pessoas doutras nações sem dúvida é coisa muito boa. O mesmo se dá nas viagens internas, conhecer outras cidades no nosso próprio estado já nos reserva surpresas maravilhosas, conhecer cidades doutros estados é ainda mais surpreendente.
Não creio se absurdo também que eu diga ser comum gente velha que nem eu acordar de madrugada pelo menos quatro vezes na semana.
E lá estava eu acordado as três e vinte, sentado na poltrona do quarto olhando para os pés da cama pensando quantos caminhos trilhei deitado naquele e noutros colchões.
Os pés das minhas camas me levaram, e levam, para viagens extraordinárias. As mais extraordinárias e prazerosas são ao universo do seu corpo.
Acredito que seria absurdo eu escrever NO CORPO DELA, ficaria feio.