Papa e ONU
VOLTO a afirmar que o grande líder da humanidade é, hoje, o papa Francisco. O pronunciamento dele dirigido ao plenário da ONU na sua 75a. Assembléia Geral prova isso. Nele o papa demonstrou sua preocupação com a Amazônia e os nossos irmãos índios:
"Eu penso na perigosa situação da Amazônia e dos povos indígenas que vivem lá. Isso nos lembra que a crise ambiental é intimamente ligada à crise social e que o cuidado com o ambiente exige uma abordagem abrangente para lidar com a pobreza e combater a exclusão".
Lembrou que há cinco anos atrás participara de uma dessas assembleias:
"Foi um momento de grande esperança e promessa para a comunidade internacional, às vésperas da adoção da Agenda 230 para o Desenvolvimento Sustentável. Alguns meses depois o Acordo de Paris sobre mudanças climáticas também foi adotado".
Mas a comunidade internacional farrapou. Disse o papa:
"Nós precisamos ser honestos e admitir que, embora alguns progressos tenham sido feitos, a comunidade internacional não foi realmente capaz de cumprir as promessas feitas cinco anos atrás".
Pediu esforço da ONU e do Conselho de Segurança:
"Nosso mundo carregado de males, precisa que as Nações Unidas se tornem vetor internacional de paz cada vez mais eficaz. Isso significa que os membros do Conselho de Segurança, especialmente os membros permanentes devem agir com mais vontade e determnação".
Advertiu:
"Você nunca vai sair de uma crise como antes: ou sai melhor ou pior"!.
E completou:
"A cise relacionada à pandemia de Covid-19 nos mostrou que não podemos viver uns sem os outros. As Nações Unidas foram criadas para unir as nações. Para representar uma ponte entre os povos. Façamos um bom uso desta instituição".
Que Deus sempre imunine o papa. Amém, Inté.