ESCOLHAS, RESULTADOS, PROEZAS, FRUSTRAÇÕES

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Sábado, 26 de setembro de 2020

ESCOLHAS, RESULTADOS, PROEZAS, FRUSTRAÇÕES

Quem de nós, os já alcançados a idade avançada, os ditos idosos, coroas e, agora, os vulneráveis, contávamos de alcançar um extraordinário nível tecnológico, como esse que temos no atual estágio da vida, nos proporcionando muitas condições que jamais esperaríamos naquele passado nem tão longínquo?

É certo que quase todos possuíam um sonho. Digamos que alguns até mais de um. E de modo abrangente. Mas quantos o conseguiram realizá-los? Alcançar a meta e o destino sonhado? Pode-se até arriscar que poucos. O máximo foi alcançar um plano ou patamar suficiente, que lhes garantissem um mínimo de vida digna. Mas sabemos que muitos nem isso o conseguiram.

Um fato impressionante é saber, e até descobrir, que a maioria não conseguiu nem trabalhar naquilo que gostaria. Circunstancialmente foram empurrados ou desviados desse rumo por algum fator imponderável e instintivo, o que acabou por causar-lhes situações inusitadas e, em muitos dos casos, infelizes.

Mesmo nessas circunstâncias conseguiram sobreviver às intempéries existenciais. Dificultando-lhes o progresso total e pleno em suas existências, mas que, ao final, foi apenas um desgaste maior e uma parcela de frustração em suas vidas. Mas isso parece acompanhar a muita gente no mundo.

Também é interessante ressaltar e registrar que nesses tempos modernos tudo isso continua a acontecer no tocante aos desvios profissionais das pessoas que acabam por desviá-las de um fator intrínseco que todos possuímos: a aptidão.

A tecnologia avançada tornou tudo mais fácil às pessoas. E isso as fez quase desnortearem-se nesse aspecto profissionalizante, a ponto de se poder afirmar com certas tranquilidade e segurança, que existe muita gente pintando bolinha branca de preto, sem nem saber porquê o faz.

Esta fábula de "pintar bolinha branca de preta" aborda prática indiferente a muitos naquilo em que trabalha, sem ter a noção exata da sua possibilidade em atuar em algo mais representativo, sem contudo ter-se a intenção de subestimar a seja lá quem for, naquilo que labuta.

Sendo assim, seria bom que todos, quase sem exceção, conseguissem descobrir suas plenas capacidades de aptidão profissional, para atuar nela corretamente, buscando alcançar aquilo que chamamos de "grau de excelência".

Não é difícil adivinhar-se a felicidade de muitos nessa vida, bem como o próprio meio ambiente agradeceria essas circunstâncias, se grande parte conseguisse tal proeza.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 26/09/2020
Reeditado em 26/09/2020
Código do texto: T7072564
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