O RIO... O MAR... O HOMEM E DEUS
O Rio:
... E lá vem ele! Mesmo ainda tenro demonstra que será forte. E ele é um mero filete d’água brotando daquela íngreme montanha. Descendo célere, ele vai construindo valentemente o seu próprio caminho entre as pedras – e por elas se desviando! Vai modificando as paisagens. Vai levando vidas e, às vezes, vidas tirando. Novos filetes d’água a ele se aderem tornando-o maior, mais imponente, forte e valente. Tornara-se um imenso e caudaloso rio.
O rio – agora, cheio de vidas que nele pululam – chega à beira de um precipício e, por ele se despenca. A queda não lhe afeta, pelo contrário, torna-o mais belo por estar formando uma maviosa cachoeira. E ele, imponente, segue levando no seu bojo todas as sujeiras produzidas pelo homem. As suas águas – antes límpidas e translúcidas – hoje estão envenenadas e quase sem a vida que, antes, nele pululava! Mas ele segue o caminho bravamente traçado. No seu leito leva os pecados do homem: os plásticos e venenos que o homem produziu. O seu destino é o mar e, ao mar ele chega, carregando os venenos que o homem produziu em todo o seu tortuoso caminho!
O MAR:
O mar se transforma em oceano. É nele o local onde a operante Mãe Natureza, criada por Deus, vai purificar as águas. E o Criador – operando o milagre da sublimação – vai retirando das águas todas as impurezas que foram deixadas pelo homem. Agora, límpidas – e já purificadas pelo divino processo da sublimação – as águas ascendem às alturas para voltar a espargir o maravilhoso milagre da vida sobre a terra, sob a forma de abençoadas chuvas, extraídas das ‘abençoácidas águas' pelos homens.
O Homem:
... E lá vem ele! Mesmo ainda tenro demonstra que será forte. É ele um mero arremedo do homem que viria ser. Os seus “afluentes” – seus influentes pais – estão eufóricos com a chegada do Baby, e acercam-no com todas as formas de cuidados, bons conselhos, indicando-lhe os bons caminhos a serem seguidos.
O menino cresce. Os cuidadosos pais insistem em direcioná-lo para os bons caminhos a serem percorridos. Ele, todavia, não aceita. Quer ser – e mesmo nada sendo – ‘o dono do seu próprio nariz’, sem, nem mesmo saber onde o nariz está. Quer – como o vadio rio – construir o seu próprio caminho. E ele vai abrindo caminhos; tropeçando nas inúmeras pedras; chafurdando nos imundos lodaçais que a vida lhe oferece.
Eis que o insensato homem chega à beira de um enorme precipício. Ele é bem diferente. Ele não é como o Rio que, ao se despencar pelo precipício, se transformou em uma linda cachoeira. Se ele vier a cair neste precipício por ele criado e que, ora, se apresenta em sua vida, por certo sucumbirá!
A queda é inevitável – e o homem cai! Em perigosa queda livre, o homem vê passar pela sua mente todas as passagens da sua vida. E sente as suas esperanças se evaporarem como evaporaram as sublimadas águas para ascenderem-se às alturas. Então, o homem se lembra do que lhe dissera os seus afluentes – os influentes pais:
-“Deus há de estar sempre contigo, meu amado filho. Nos momentos mais difíceis da sua vida, clame-O e Ele o ouvirá! Busque-O e Ele o socorrerá!”
E o homem – em queda livre naquele abismo de profundeza abissal – clama por Deus:
- Senhor Deus socorra-me! Salve a minha vida!
Mostrando humildade e arrependimento, o homem implora:
- Sei que não sou merecedor das Vossas bênçãos, mas, Senhor, salve-me neste difícil momento que estou vivendo!
O homem continua em queda livre. A morte lhe parecia inevitável – e era! E Deus – como sempre atento a todos que por Ele roga – ouve os apelos do homem pedindo-O, implorando-O pela sua salvação! E o Senhor Deus acode aos apelos do homem e ao homem vem socorrer.
E Deus:
Em sua queda livre, o homem passa por uma teia de aranha. Por instinto, um dos seus frágeis fios é agarrado pelo homem. E é neste exato momento que Deus opera o milagre. O tênue e frágil fio da teia de aranha se transforma em um fio do mais resistente dos metais: o titânio! O homem que – em queda livre continuava – nele, firme se agarra. Falta-lhe, contudo, as forças para içar-se à beira do abismo. Todavia, o homem se sente alçado. Eram os braços de Deus que – assim como fizera com as águas, sublimando-as – retirava do abissal abismo que o homem havia cavado para si mesmo, ‘salvando a sua vida terrena, içando-o para a vida eterna’.
Já estando fora do abismo, o homem se sente abraçado pelos seus afluentes – os influentes pais que, emocionados, lhe dizem:
- Filho, O Caminho está aberto! Busque amado filho, A Verdade, para que possa alcançar A Vida eterna. E os pais prosseguem em oração:
-“Senhor Deus, entrego em Vossas mãos o meu filho ao Filho Vosso. Cuidai dele, meu Senhor – imploram! Fazei com que o Vosso Filho Jesus, possa guiar e cuidar do meu amado filho. Fazei o meu filho entender e aceitar que o Vosso Filho é o Caminho, a Verdade e a Vida!”
Caberá, agora, ao homem cuidar da sua vida terrena e prepará-la para A Vida Eterna.
Emocionados, pais e filho ajoelhados, choram e oram em agradecimento ao Senhor Deus pela sublimação de mais uma ovelha desgarrada, trazendo-a de volta ao Aprisco Celestial!
Imagem: Google
... E lá vem ele! Mesmo ainda tenro demonstra que será forte. E ele é um mero filete d’água brotando daquela íngreme montanha. Descendo célere, ele vai construindo valentemente o seu próprio caminho entre as pedras – e por elas se desviando! Vai modificando as paisagens. Vai levando vidas e, às vezes, vidas tirando. Novos filetes d’água a ele se aderem tornando-o maior, mais imponente, forte e valente. Tornara-se um imenso e caudaloso rio.
O rio – agora, cheio de vidas que nele pululam – chega à beira de um precipício e, por ele se despenca. A queda não lhe afeta, pelo contrário, torna-o mais belo por estar formando uma maviosa cachoeira. E ele, imponente, segue levando no seu bojo todas as sujeiras produzidas pelo homem. As suas águas – antes límpidas e translúcidas – hoje estão envenenadas e quase sem a vida que, antes, nele pululava! Mas ele segue o caminho bravamente traçado. No seu leito leva os pecados do homem: os plásticos e venenos que o homem produziu. O seu destino é o mar e, ao mar ele chega, carregando os venenos que o homem produziu em todo o seu tortuoso caminho!
O MAR:
O mar se transforma em oceano. É nele o local onde a operante Mãe Natureza, criada por Deus, vai purificar as águas. E o Criador – operando o milagre da sublimação – vai retirando das águas todas as impurezas que foram deixadas pelo homem. Agora, límpidas – e já purificadas pelo divino processo da sublimação – as águas ascendem às alturas para voltar a espargir o maravilhoso milagre da vida sobre a terra, sob a forma de abençoadas chuvas, extraídas das ‘abençoácidas águas' pelos homens.
O Homem:
... E lá vem ele! Mesmo ainda tenro demonstra que será forte. É ele um mero arremedo do homem que viria ser. Os seus “afluentes” – seus influentes pais – estão eufóricos com a chegada do Baby, e acercam-no com todas as formas de cuidados, bons conselhos, indicando-lhe os bons caminhos a serem seguidos.
O menino cresce. Os cuidadosos pais insistem em direcioná-lo para os bons caminhos a serem percorridos. Ele, todavia, não aceita. Quer ser – e mesmo nada sendo – ‘o dono do seu próprio nariz’, sem, nem mesmo saber onde o nariz está. Quer – como o vadio rio – construir o seu próprio caminho. E ele vai abrindo caminhos; tropeçando nas inúmeras pedras; chafurdando nos imundos lodaçais que a vida lhe oferece.
Eis que o insensato homem chega à beira de um enorme precipício. Ele é bem diferente. Ele não é como o Rio que, ao se despencar pelo precipício, se transformou em uma linda cachoeira. Se ele vier a cair neste precipício por ele criado e que, ora, se apresenta em sua vida, por certo sucumbirá!
A queda é inevitável – e o homem cai! Em perigosa queda livre, o homem vê passar pela sua mente todas as passagens da sua vida. E sente as suas esperanças se evaporarem como evaporaram as sublimadas águas para ascenderem-se às alturas. Então, o homem se lembra do que lhe dissera os seus afluentes – os influentes pais:
-“Deus há de estar sempre contigo, meu amado filho. Nos momentos mais difíceis da sua vida, clame-O e Ele o ouvirá! Busque-O e Ele o socorrerá!”
E o homem – em queda livre naquele abismo de profundeza abissal – clama por Deus:
- Senhor Deus socorra-me! Salve a minha vida!
Mostrando humildade e arrependimento, o homem implora:
- Sei que não sou merecedor das Vossas bênçãos, mas, Senhor, salve-me neste difícil momento que estou vivendo!
O homem continua em queda livre. A morte lhe parecia inevitável – e era! E Deus – como sempre atento a todos que por Ele roga – ouve os apelos do homem pedindo-O, implorando-O pela sua salvação! E o Senhor Deus acode aos apelos do homem e ao homem vem socorrer.
E Deus:
Em sua queda livre, o homem passa por uma teia de aranha. Por instinto, um dos seus frágeis fios é agarrado pelo homem. E é neste exato momento que Deus opera o milagre. O tênue e frágil fio da teia de aranha se transforma em um fio do mais resistente dos metais: o titânio! O homem que – em queda livre continuava – nele, firme se agarra. Falta-lhe, contudo, as forças para içar-se à beira do abismo. Todavia, o homem se sente alçado. Eram os braços de Deus que – assim como fizera com as águas, sublimando-as – retirava do abissal abismo que o homem havia cavado para si mesmo, ‘salvando a sua vida terrena, içando-o para a vida eterna’.
Já estando fora do abismo, o homem se sente abraçado pelos seus afluentes – os influentes pais que, emocionados, lhe dizem:
- Filho, O Caminho está aberto! Busque amado filho, A Verdade, para que possa alcançar A Vida eterna. E os pais prosseguem em oração:
-“Senhor Deus, entrego em Vossas mãos o meu filho ao Filho Vosso. Cuidai dele, meu Senhor – imploram! Fazei com que o Vosso Filho Jesus, possa guiar e cuidar do meu amado filho. Fazei o meu filho entender e aceitar que o Vosso Filho é o Caminho, a Verdade e a Vida!”
Caberá, agora, ao homem cuidar da sua vida terrena e prepará-la para A Vida Eterna.
Emocionados, pais e filho ajoelhados, choram e oram em agradecimento ao Senhor Deus pela sublimação de mais uma ovelha desgarrada, trazendo-a de volta ao Aprisco Celestial!
Imagem: Google