(Já deixo claro, de antemão, que sou contrária à liberação das drogas no Brasil, mas sou favorável que qualquer cidadão, diga o que pensa, e mais, defendo o direito de dizer!)
Um amigo juiz começou uma campanha em suas redes sociais para atrair adeptos da liberação da maconha. Ele é um grande profissional no desempenho de sua função no Judiciário. Nunca houve sequer, uma única reclamação sobre a postura ou decisão tomada por ele nos últimos 12 anos. Mas depois de aventar essa bandeira, o homem virou um monstro.
Buscaram fotos em redes sociais, notícias de todas as épocas, questões familiares e até as vezes em que justificou a ausência nos processos eleitorais.
Na terça-feira passada, ele era um semi Deus e ganhava prêmios, recebia visita de escolas de direito e era tido como um exemplo de dedicação compromisso e justiça. Mas isso tudo acabou.
Não bastasse a invasão de privacidade absurda, decidiram que ele tem relação direta com o crime organizado e está prestes a se tornar um pedófilo, misógeno e esquerdista.
Não faço em nome dele essa crônica, claro, mas o seu exemplo serve para dizer o que uma opinião expressa em redes sociais pode fazer com um ser humano ímpar, singular.
Quando começou a veicular informações sobre a defesa da substância, claro que fui questioná-lo sobre a referida postura, mais ainda, porque não sou favorável a liberação, mas obtive dele uma aula de cidadania, processo judiciário e medicinna, até porque ele acumula os dois diplomas.
Disse com maestria que o maior sinônimo de violência no Brasil é drogas ilícitas. Enumerou nos últimos seis anos, as prisões ocorridas em sua comarca e concluiu que 88% tinham relação com drogas e 56% especificamente, com a maconha.
Mostrou com dados estatísticos do potencial de dependência da substância relacionando com a ritalina, cujo componente químico é o mais utilizado no Brasil, sendo considerado o país em que mais se usa. Mostrou os efeitos colaterais causados por ela e com gráficos bastante embasados provou por A mais B que os medicamentos utilizados para neuroses, psicopatias, ansiedades e afins causam danos muito maiores que a maconha.
Foram dias, de informações consistentes e avaliações matemáticas das projeções anuais de crescimento exorbitante do uso dessas substâncias e a relação com a política partidária e polítia social.
Não que seja negacionista, a ciência de modo claro e preciso, estava ali para me convencer da potencial sangria da não liberação da droga. Mas, preferi superfaturar a ideia social de controle, ao invés de unir-me a ele e à sua bandeira, mas não poderia contestar, em sã consciência, que os dados são assustadores.
Mas confesso que, apesar de, por motivos religiosos e de cunho social ser contrária a liberação das drogas no país, todos os recursos por ele utilizados são embasados e verdadeiros.
Ontem, vi um outro grupo, iniciando uma campanha para o uso liberado de Canabidiol, tendo inclusive, citado Ingrid Guimarães e Tati Bernardi como duas famoas que fazem uso do entaõ "medicamento" para ansiedade. Alguns, inclusive, festejavam o aumento das tais gotinhas mágicas.
O Canabidiol nada mais é do que 40% da Cannabis Ativa. E quem é essa Canabbis Ativa? Than, than, than... A Maconha. Neste grupo estava lá políticos, médicos, pastores e o povão.
Mas será que se vier em cápsula e for vendida em farmácia pode?
Vou dizer a verdade, o meu amigo juiz que nunca fumou um baseado, pois feito eu, é careta, perdeu toda sua história em 3 dias por não usar o nome certo, querer popularizar a conversa, deixar mais perto da realidade social das pessoas.
Será que se tivesse usado a hastag #liberacannabidiol ele seria menos alvejado? E como funciona a cabeça daqueles que usam, fecham os olhos para os que usam, mas liberar jamais?
E foi a partir do estudo minucioso dele que descobri que a substância já está liberada faz tempo, fumam nas ruas, nas festas, nas casas...
E não há política social que extinga sozinha esse mal, infelizmente.
Mas, enfim: Hipocrisia no Brasil é mato!
Um amigo juiz começou uma campanha em suas redes sociais para atrair adeptos da liberação da maconha. Ele é um grande profissional no desempenho de sua função no Judiciário. Nunca houve sequer, uma única reclamação sobre a postura ou decisão tomada por ele nos últimos 12 anos. Mas depois de aventar essa bandeira, o homem virou um monstro.
Buscaram fotos em redes sociais, notícias de todas as épocas, questões familiares e até as vezes em que justificou a ausência nos processos eleitorais.
Na terça-feira passada, ele era um semi Deus e ganhava prêmios, recebia visita de escolas de direito e era tido como um exemplo de dedicação compromisso e justiça. Mas isso tudo acabou.
Não bastasse a invasão de privacidade absurda, decidiram que ele tem relação direta com o crime organizado e está prestes a se tornar um pedófilo, misógeno e esquerdista.
Não faço em nome dele essa crônica, claro, mas o seu exemplo serve para dizer o que uma opinião expressa em redes sociais pode fazer com um ser humano ímpar, singular.
Quando começou a veicular informações sobre a defesa da substância, claro que fui questioná-lo sobre a referida postura, mais ainda, porque não sou favorável a liberação, mas obtive dele uma aula de cidadania, processo judiciário e medicinna, até porque ele acumula os dois diplomas.
Disse com maestria que o maior sinônimo de violência no Brasil é drogas ilícitas. Enumerou nos últimos seis anos, as prisões ocorridas em sua comarca e concluiu que 88% tinham relação com drogas e 56% especificamente, com a maconha.
Mostrou com dados estatísticos do potencial de dependência da substância relacionando com a ritalina, cujo componente químico é o mais utilizado no Brasil, sendo considerado o país em que mais se usa. Mostrou os efeitos colaterais causados por ela e com gráficos bastante embasados provou por A mais B que os medicamentos utilizados para neuroses, psicopatias, ansiedades e afins causam danos muito maiores que a maconha.
Foram dias, de informações consistentes e avaliações matemáticas das projeções anuais de crescimento exorbitante do uso dessas substâncias e a relação com a política partidária e polítia social.
Não que seja negacionista, a ciência de modo claro e preciso, estava ali para me convencer da potencial sangria da não liberação da droga. Mas, preferi superfaturar a ideia social de controle, ao invés de unir-me a ele e à sua bandeira, mas não poderia contestar, em sã consciência, que os dados são assustadores.
Mas confesso que, apesar de, por motivos religiosos e de cunho social ser contrária a liberação das drogas no país, todos os recursos por ele utilizados são embasados e verdadeiros.
Ontem, vi um outro grupo, iniciando uma campanha para o uso liberado de Canabidiol, tendo inclusive, citado Ingrid Guimarães e Tati Bernardi como duas famoas que fazem uso do entaõ "medicamento" para ansiedade. Alguns, inclusive, festejavam o aumento das tais gotinhas mágicas.
O Canabidiol nada mais é do que 40% da Cannabis Ativa. E quem é essa Canabbis Ativa? Than, than, than... A Maconha. Neste grupo estava lá políticos, médicos, pastores e o povão.
Mas será que se vier em cápsula e for vendida em farmácia pode?
Vou dizer a verdade, o meu amigo juiz que nunca fumou um baseado, pois feito eu, é careta, perdeu toda sua história em 3 dias por não usar o nome certo, querer popularizar a conversa, deixar mais perto da realidade social das pessoas.
Será que se tivesse usado a hastag #liberacannabidiol ele seria menos alvejado? E como funciona a cabeça daqueles que usam, fecham os olhos para os que usam, mas liberar jamais?
E foi a partir do estudo minucioso dele que descobri que a substância já está liberada faz tempo, fumam nas ruas, nas festas, nas casas...
E não há política social que extinga sozinha esse mal, infelizmente.
Mas, enfim: Hipocrisia no Brasil é mato!