GRATO?
Como milhares de "Marias" e "Josés", sou surpreendido todas as vezes que falam sobre gratidão. Qual o momento de ser grato? Imaginando que pudéssemos converter em moedas, o tempo, o amor, a dedicação, carinho, e tudo aquilo que praticamos para com os entes queridos. Qual o momento exato que a moeda deixará de ir para meu filho, para ser gasta com um colega, vizinho, marido, funcionário, ou comigo? Me parece muito claro, que ao compararmos vida, a um naufrágio, a ideia principal é sobreviver. Tudo que dispuser em favor de alguém, estarei literalmente retirando dos meus rebentos. Qual a razão da paternidade? A faculdade dos filhos ou a moral e caráter? Ter um filho bem sucedido, mau caráter, é melhor que um filho comum, porém fraterno. Claro que neste momento você, como eu, está pensando no caminho do meio, ou seja, a maneira que os humanos encontraram para viver em sociedade, sendo 98 por cento do tempo, agindo no "politicamente correto".
Minha maior questão, é, como passamos aos filhos a caridade?
Seria através do exemplo?
Seria genético?
Seria na teoria?
Será que a temos?
Como posso ensinar meu filho a acolher alguém, se não consigo?
Nem sempre os melhores treinadores, foram grandes desportistas?
Minha filha deve ser grata a mim, por sustentá-la, e assim, eu em relação a meu Pai?
Onde passo do racional, para o espiritual?
Quando termino o eu, e começo a agir por nós?