Quem tem ouvidos para ouvir, ouça! (Mateus 11:15)
Desde os primórdios que a humanidade se embeveceu em querer evoluir pela maneira de ver.
No entanto a probabilidade de uma pessoa ser induzida a errar pelo ver ainda gira em torno de 83%.
Já no que concerne a ouvir, essa probabilidade cai para 11%. O que dá uma diferença considerável.
Há dois mil anos atrás veio Jesus alertando para a necessidade dessa mudança de paradigma em relação à visão do mundo.
Mas que saístes a ver? Um homem trajado de vestes delicadas? Eis que os que andam com preciosas vestiduras, e em delícias, estão nos palácios reais. (Lucas 7:25).
Alertando as pessoas para não se ater a visão, mas ouvir João Batista.
O próprio Jesus já era citado, pelos profetas, como exemplo disso.
Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. (Isaías 53:2).
Ou seja: Não deduzir pela aparência.
Todavia parece que a coisa não mudou muito de lá para cá.
É sempre o TER buscando prevalecer sobre o SER...
Até vir uma nova Pandemia de modo a fazer uma espécie de “arrumação de casa”.
Pelo que se sabe, o morcego (hóspede do vírus Covid-19) é o único mamífero placentário alado especialista em “ver” pelo ouvido. Tal é descendente de um pequeno sobrevivente das cavernas; quando daquela Pandemia que varreu da terra os mastodontes dinossauros.