VAMOS VIVENDO SEM ENTENDER MUITO A RESERVA HUMANA.
O homem sabe que não pode captar a felicidade a qualquer preço. Vive em nós uma consciência moral. Isto percebendo ou não.
O juízo de consciência é acompanhado de sentimentos profundos: medo, inquietude. Essa sina persiste, e parece que se agrava por matarem a esperança.
"Será que minha vida tem realmente finalidade e sentido?" É a aflição da calamidade existencial que na modernidade sufoca mais o homem.
Nosso desejo de “sermos bons” brota de uma previsão, estou sendo destinado para a BONDADE ABSOLUTA.O homem pode, portanto, em sua vivência e reflexão, chegar à clara conjectura de uma ORIGEM INFINITA, por mais vaga que esta possa ser. Somos sempre surpreendidos pela desesperança nos homens.
Esse desafio é a miséria do mundo. Como podemos rimar a doença, a decepção, a malícia, nesta terra com uma Origem que seria a Bondade infinita?
Não somos apenas limitados e finitos – característica esta que exige necessariamente a existência do INFINITO – mas somos igualmente quebrados e partidos.
Não se fragmenta ou torna-se em partes o INFINITO. O infinito é infinito, imutável.
A nossa existência limitada está sendo atravessada por culpa e morte. Donde provêm isso? Como se explica esse fato? O Perfeito que descobrimos por reflexão não dá resposta ao absurdo, ao sofrimento, à morte? Diríamos, à inconsequência de uma pequena estabilidade razoável.
Questões colocadas pelos Bispos de Nijmen no famoso "Catecismo Holandês", que sacudiu as boas cabeças, restou tão controverso nos anos setenta em abrangentes debates. Mas resulta em interrogação permanente enquanto existir a espécie humana, que pensa.
Como deixar de ser se sou? Pergunto eu. O ser tem várias formas, como a água que é essência da vida, principalmente, e de tudo, mas tem três formas, sólida, líquida e gasosa. Não existe só como sólido, corpo físico, palpável, o gelo, mas também de forma etérea, gasosa. Diríamos, corpo e alma.
Se há finitude há infinitude. Finitude do corpo, infinitude do espírito.
QUAL (?), GRITAM OS PENSADORES.DEBATEM-SE OS MEDITADORES.
A que se estabelece. COMO? Como se vê e como não se vê, respondo. Você não pode ver sua vida, mas a tem, você a vive, como você não pode ver seu pensamento, mas pensa, você não conhece sua alma, mas vive seu sentimento anímico, que pulsa com intensidade. É sua viga mestra, sua parte maior. Nela está sua dignidade.
Se não há fim nem começo para o material, cadeia permanente de transformação, força é dizer, afirmar pela inteligência média que possuímos todos, que essa verdade é integralmente mais expressiva quando se trata do imaterial, o pensamento, o nominado espírito que seria a alma.
Os Bispos de Holanda assentaram: A RESPOSTA É JESUS CRISTO.
ELE NOS CHEGOU PELO MENINO JESUS!
E é verdade. Pensemos que se fosse possível exercer os ensinamentos dessa resposta dada pelos Bispos de Holanda, teríamos o respeito pela dignidade de todos, uma escola mundial pública e privada, nações e famílias, pessoas em geral, indivíduos e cidadãos que tivessem essa bandeira: O RESPEITO À DIGNIDADE DE TODOS.
Como e por quê? Vivendo em todos uma "consciência moral".
Pode existir padrão, parâmetro mais convincente dessa cadeia onde não haveria dissenção, e por consequência seriam abatidos muitos e muitos SOFRIMENTOS, até onde se chegasse à infinitude da finitude que foi respeito e calma, longe do sofrimento que o respeito à dignidade de todos poderia afastar.
ESSA É A GRANDE RESPOSTA QUE TEMO NUNCA SERÁ POSTA EM PRÁTICA. SIM, O PADRÃO É O MENINO JESUS DE NAZARÉ, QUE NASCE DE NOVO SEMPRE NOS CORAÇÕES PARA SER UNGIDO PELA COMPREENSÃO.
A insatisfação traz amargura na vida. Coroada a mente negativamente por seu apêndice principal e dominante, o pensamento, transita na torpeza a vontade, o caráter. Não se está onde pretendemos, não alcançamos o que era desejado, ficamos sem realização de nossos desejos maiores, e mesmo os menores. E NÃO SOMOS OS CULPADOS. Precisamos arranjar culpados.
Não adianta caminhar proclamando o “não fui”, “não sou” e “não tenho”, tropeçando nas lamúrias visíveis das frustrações do que os os outros vivem.
O ressentimento com a concessão do que deu o destino aos outros, forra a alma de escuridão, quase sempre tirania sepultada essa visão.
Quem assim se conduz, está condenado a viver muito para sofrer mais, condição que extravasa dos poros.