Vestido demodê
O vocábulo "demodê", bastante utilizado nos anos 60 até o meado dos anos 70, na atualidade encontra-se em desuso, mas havendo urgência da sua retomada para a busca da normalidade nos tempos atuais.
No referido período, Roberto Carlos cantava esse seu vestido está ficando demodê, ou seja: está ficando fora de moda ou ultrapassado.
Mas, na verdade, era ciúme de você. Brincadeiras à parte.
Quem não se lembra do Boêmio Demodê na voz do cantor Paulo Vinícius, tão confundida com a voz do saudoso Nelson Gonçalves.
Não somente as coisas, mas também as atitudes negativas andam ficando demodê, ou seja, fora de moda ou ultrapassadas.
Nos anos 80, o rei da lambada, Luiz Caldas, cantava desmatar florestas e fazer queimadas, é burrice, não está com nada e casar com mulher feia pensando na cunhada, é burrice, não está com nada. Ou seja: são atitudes demodês.
Praticar crime não está com nada, está demodê. Assim como a prática da corrupção, de dar prejuízo à sociedade, não está com nada, está demodê. Assim, também, as manifestações com atos de vandalismos não estão com nada, estão demodês.
Agora é lei. Políticos corruptos e os seus podres poderes não estão com nada, estão demodês.
Empresários corruptos, patrões que exploram os empregados, homens que abusam das mulheres e vice-versa, avançar sinal vermelho, tirar vantagem em tudo na vida, etc..., são atitudes demodês.
Agora, na atualidade, o que está entrando na moda, e com certeza vai dar certo, é ser honesto, verdadeiro, leal e fraterno.
E-ainda: direitos iguais para todos; justiça social; amor ao próximo; educação e saúde para todos, indistintamente, com critério de igualdade, etc...
Acreditemos! A casa está sendo reformada. Toda reforma causa um aspecto de caos, mas é para renovar e melhorar. As coisas velhas [as demodês] estão sendo substituídas pelas novas, que vêm surgindo, impulsionando a fé e a esperança ao futuro de paz e de fraternidade, que jamais ficarão demondês.