Rendimentos Decrescentes
NUNCA fui torcedor fanático. É claro que tenho minhas preferências. Mas exceto o plano familiar, não sou torcedor veemente e apaixonado de nadica de nada.Não falo de religião porque não sou religioso. Política? Sou esquerdista de verdade mas sem nenhum alinhamento partidário e sem obedecer líder ou cúpulas. Nasci dissidente. não sou autômato, obedeço a um único líder: minha consciência. E o futebol? Sou torcedor do Sport Clube do Recife, Santos em São Paulo, Botafogo no Rio, Cruzeiro em Minas, Internacioal no RGS, Campinense na Paraíba, Ipiranga na Bahia. Ferroviário no Ceará, União em Pesqueira, Flamengo em Arcoverde... Mas anão sou fanático por nenhum deles. Nem pela Seleção Brasileira. Na verdade, no futebol o que adoro é a tal beleza do espetáculo, o futebol bonito. Confesso que às vezes inicio torcendo por um time e termino torcendo por outro. E adoro torver pel mais fraco. Adoro quando um tim pequeno vence um grande.
Nãosou um expert em futebol, é o assunto que queria abordar e fiz esse arrodeio todo. Sempre dscuto com meu neto, torcedor fanático do Flamengo do Rio e do Manchester United da Inglaterra, e fã número um de Cristiano Ronaldo. Digo a ele que o futebol como tudo na vida é regido pela tal lei dos rendimentos decrescentes. Que é natural um time ir vencendo, vencendo, atingir o auge e deois começar a cair. É o caso do Flamengo no momento, está decaindo, mas logo vai voltar a vencer. Não é uma questão de técnico ou jogador, mas de uma lei da vida. Sempre que converso (aliás, conversava) com os amigos falava também da famosa lei da fadiga de material. E mandava ver falando do tempo dos namoros e amassos da juventude, éramos o cão chupando manga, fomos muito bons de pegada durante myuito tempo, mas depois veio o tempo das vacas magras, afadiga de material, as gemadas, o amedoim, a cuca meio fundida, o cansaço e... o recurso ao azulzinho. É fim de festa, todos se revoltam. Mas conversei muito miolo de pote. É oque acontece compapo de véio caduco. Inté.