A BÍBLIA NÃO CAIU DE PÁRA-QUEDAS

Estamos em pleno SETEMBRO, mês da BIBLIA. Este mês tornou-se referência para o estudo e a contemplação da Palavra de Deus, tornou-se em todo o Brasil, desde 1971. A Bíblia ocupa espaço privilegiado na família, nos círculos bíblicos, na catequese, nos grupos de reflexão, nas comunidades

É oportuno não esquecer que a bíblia não caiu de pára-quedas, pronta. Hoje é fácil ter uma, no entanto, demorou mais de mil e quinhentos anos para que viesse a surgir o termo imprensa que deriva da prensa móvel, processo gráfico aperfeiçoado por Johannes Gutenberg no século XV e que, a partir do século XVIII, foi usado para imprimir jornais, então os únicos veículos jornalísticos existentes.

Resulta daí, raciocínio lógico-dedutível, que se na época não havia imprensa, processo gráfico, a Bíblia só se tornou conhecida decorrente do esforço humano. A este respeito, como muita probidade diz o P. Paulo Ricardo de Azevedo, justamente este esforço humano, por mil e quinhentos anos, através da Igreja Católica, sua tradição, seus Bispos, é que a Bíblia foi mantida, eis que ela era uma biblioteca imensa que ninguém podia ter em casa, não podia ser copiada palavra por palavra. Portanto, a palavra de DEUS foi transmitida pela tradição. É sabido que se passou três séculos de discussões para então passar a constar os vinte e sete livros que contém o novo testamento. Durante estes três séculos de discussão foram os Bispos da Igreja Católica que guardaram a Bíblia. Aliás, guardaram por mil e quinhentos anos.”

Resulta daí que HOJE temos a Bíblia em mãos. Razão pela qual devemos agradecer a Igreja Católica Apostólica Romana, a seus Bispos e a sua Tradição pelo bom guardo por Séculos das palavras de DEUS.