Os raios de sol e os ventos me inspiram, o canto dos pássaros me tomam para si, eles começam a cantar lindamente às cinco da manhã, e fazem festa e eu me junto a eles não durmo mais... Na verdade é que por mais que haja o caos no mundo, por dentro de nós não está tudo muito bem com a dor alheia, mas não somos donos de nada, e tanto já lutamos, cabe a nós filtrar um pouco os conflitos existenciais externos e transformá-los em exemplos para não nos deixarmos ser levados.

O que conta é a sua paz interior, é o descanso ao dormir gostoso aquele sono depois do almoço, sem perturbações, deixar o mundo lá fora, fazer um rápido balanço da sua manhã, ouvir o vento lá fora,  o que conta foi o seu caminho traçado, que viver é uma doce harmonia, não se afobar com o caos externo, cultivar dentro da sua alma o bem maior, o amor e a serenidade.

Os pensamentos são como as folhas que cai, e uma a uma a gente junta, e com um jeitinho, delas fazemos pó para misturarmos às raízes das plantas no quintal. Quanto aos nossos pensamentos a gente seleciona, aproveita os que são construtivos, os outros a gente transforma em poesia e amassa os rascunhos do que não se aproveita e  jogamos no cesto do lixo, e mandamos embora no dia que a coleta passar. É pouco o tempo que a cada dia nos resta, é chegado a hora de vivermos, e valorizarmos só aquilo que presta, não adianta tentar o mundo consertar, absorver coisas ruins, na medida certa a nossa paz interior é mais importante.