Começando a fase crítica do Mal de Alzheimer (M.A)
Nesta crônica abordarei quando vai começando uma das fases mais críticas do M.A.
Nesta fase a vida fica alternada entre delírios e alucinações, mais confusão entre a realidade e a fantasia.
Tudo vai ficando mais misturado, principalmente se a pessoa quiser fazer alguma coisa, mas que não poderá ser consentida por oferecer perigo. No impulso, ela fica mais agitada e gera ainda mais confusão.
Nesta fase, um dia a pessoa pode estar melhor, no outro dia parece estar mais apática, como se estivesse bem doente, não tem discernimento para comer, ao contrário dos outros dias que deseja comer quase o dia todo, se esquece que já comeu e procura ou pede por alimentos ou guloseimas o dia todo. Há ainda picos de lucidez.
A noite são alternadas, de um dia de mais sono, na outra passa a noite inteira andando. Quando isso acontece pode ter um dia agitado também. Qualquer ansiedade que a pessoa tiver, mas delírios, mais insônia.
Um exemplo, que pode deixar a pessoa em estado de ansiedade, é quando é tirada de sua casa para dormir em outra casa, na primeira noite pode até ir bem, mas depois começa a pedir para ir embora e começa ainda mais o processo psicológico de agitação, que pode levar a agressividade, quando há também, troca de cuidador, quando não gosta da comida, não quer tomar banho, trocar de roupa, etc. Nem sempre dá para atender o pedido da pessoa com M.A, pois as vontades dela pode mudar muito, em curto espaço de tempo, e o cuidador não consegue acompanhar, pois dá exaustão. A pessoa com M.A é muito instável, e pode ter muitas e variadas manias, ficar dramáticas, "chorosas" ou nervosas, etc.
E pessoa com M.A, então começa com um processo de “inventar” dores, muitas vezes nos lugares mais inusitados, como tonteira nos olhos, nos joelhos, dor no dedo, no cotovelo, cabeça, e vai aumentando as queixas, até que uma hora o cuidador não ter muito como saber. ou fazer com tantas queixas. É bom ter um placebo ou até uma balinha de “tic tac” uma balinha muito conhecida. O cuidador vai perceber quando a pessoa está realmente com dor, pois ela vai ficar bem mais quieta, e pode até chorar de verdade (com lágrimas).
Nos delírios ela chama pelo pai que já morreu, fala que quer ver os irmãos (muitas vezes já faleceram faz tempo). Ou ela pode fantasiar alguma situação, que foi numa festa, cantou, dançou, fez sucesso, etc.
Nas alucinações vai começar a ver as pessoas, conversar sozinha, conversar com alguém que já morreu ou está longe, pode começar a ver monstros, bichos, bandidos, escutar sons bons ou ruins, etc.
Muito bom, dar um pouco de água para a pessoa beber nestes momentos mais graves, dar, algum chá relaxante como de camomila ou alecrim. É preciso dar água o dia inteiro, pois todo idoso, desidrata mais facimente, e isso gera mais rápido a confusão mental. Deixar sempre uma garrafinha por perto, onde a pessoa ficar.
COM MUITA DEDICAÇÃO E AMOR, A PESSOA CUIDADORA VAI LEVANDO E ARRASTANDO OS DIAS. É PRECISO MUITA PACIÊNCIA, PARA TENTAR IR DISTRAINDO A PESSOA NOS MOMENTOS DE CRISES. Essa doença não é fácil, porque a pessoa pensa que está bem, e que tudo ela pode fazer, nos momentos de lucidez ou crises.
Aguarde que vou escrever em breve, das fases mais críticas. A última é a mais triste.
Obs: A pessoa com M.A, sofre muito pois não é mais dona de si, ou tem liberdade para sair, e fazer o que deseja, comandar a própria vida, suas próprias coisas, pois isso ficam deprimidas, agitadas e até agressivas. Se tornam dependentes para tudo, e nem sempre deseja isso, em picos de lucidez, quer comandar a própria vida, se sente forte, mas dura pouco, logo se estressa e volta a confusão mental, mas é assim mesmo. Muitas vezes ela vai conseguir ficar um pouco deitada, assistindo televisão. Quando a doença for ficando mais crítica, nada vai conseguir agradar a pessoa. Só mesmo cansaço vai deixá-la mais quieta.
É preciso entender e respeitar os picos de crises, pois muitas vezes vem de repente, é só ficar um pouco confusa e já se estressa, pois não consegue se comumicar. Melhor tentar desviar o assunto, mudar o rumo da conversa, muito embora, quando cismam falam sem parar a mesma coisa, tentando ver se consegue realizar o que se deseja. , melhor tentar desviar o foco, fazer alguma outra coisa, quando não há como atender o pedido da pessoa com M.A. E O RESTO, É PACIÊNCIA SOMADA A MAIS PACIÊNCIA, sair de perto um pouco para aliviar o estresse, e seguir em frente. LEMBRANDO QUE CADA DIA PODE SER DIFERENTE, NEM SEMPRE HAVERÁ ROTINA. Tudo poderá mudar num instante ou um momento tranquilo também durar. A pessoa só deseja amor e atenção.
Por outro lado, há tantos momentos bons, de carinho, alegrias, histórias, xamego, pois em geral a pessoa com M.A é muito carinhosa. Não vai ter só crises, ela tem momentos doces, de entrega, de prazer.
Quando não está em crise é dócil, "boazinha". Enfim por hoje esse o recado. Gosta de dançar, cantar, passear, enquanto ainda tem forças nas pernas e picos de lucidez.
Nesta crônica abordarei quando vai começando uma das fases mais críticas do M.A.
Nesta fase a vida fica alternada entre delírios e alucinações, mais confusão entre a realidade e a fantasia.
Tudo vai ficando mais misturado, principalmente se a pessoa quiser fazer alguma coisa, mas que não poderá ser consentida por oferecer perigo. No impulso, ela fica mais agitada e gera ainda mais confusão.
Nesta fase, um dia a pessoa pode estar melhor, no outro dia parece estar mais apática, como se estivesse bem doente, não tem discernimento para comer, ao contrário dos outros dias que deseja comer quase o dia todo, se esquece que já comeu e procura ou pede por alimentos ou guloseimas o dia todo. Há ainda picos de lucidez.
A noite são alternadas, de um dia de mais sono, na outra passa a noite inteira andando. Quando isso acontece pode ter um dia agitado também. Qualquer ansiedade que a pessoa tiver, mas delírios, mais insônia.
Um exemplo, que pode deixar a pessoa em estado de ansiedade, é quando é tirada de sua casa para dormir em outra casa, na primeira noite pode até ir bem, mas depois começa a pedir para ir embora e começa ainda mais o processo psicológico de agitação, que pode levar a agressividade, quando há também, troca de cuidador, quando não gosta da comida, não quer tomar banho, trocar de roupa, etc. Nem sempre dá para atender o pedido da pessoa com M.A, pois as vontades dela pode mudar muito, em curto espaço de tempo, e o cuidador não consegue acompanhar, pois dá exaustão. A pessoa com M.A é muito instável, e pode ter muitas e variadas manias, ficar dramáticas, "chorosas" ou nervosas, etc.
E pessoa com M.A, então começa com um processo de “inventar” dores, muitas vezes nos lugares mais inusitados, como tonteira nos olhos, nos joelhos, dor no dedo, no cotovelo, cabeça, e vai aumentando as queixas, até que uma hora o cuidador não ter muito como saber. ou fazer com tantas queixas. É bom ter um placebo ou até uma balinha de “tic tac” uma balinha muito conhecida. O cuidador vai perceber quando a pessoa está realmente com dor, pois ela vai ficar bem mais quieta, e pode até chorar de verdade (com lágrimas).
Nos delírios ela chama pelo pai que já morreu, fala que quer ver os irmãos (muitas vezes já faleceram faz tempo). Ou ela pode fantasiar alguma situação, que foi numa festa, cantou, dançou, fez sucesso, etc.
Nas alucinações vai começar a ver as pessoas, conversar sozinha, conversar com alguém que já morreu ou está longe, pode começar a ver monstros, bichos, bandidos, escutar sons bons ou ruins, etc.
Muito bom, dar um pouco de água para a pessoa beber nestes momentos mais graves, dar, algum chá relaxante como de camomila ou alecrim. É preciso dar água o dia inteiro, pois todo idoso, desidrata mais facimente, e isso gera mais rápido a confusão mental. Deixar sempre uma garrafinha por perto, onde a pessoa ficar.
COM MUITA DEDICAÇÃO E AMOR, A PESSOA CUIDADORA VAI LEVANDO E ARRASTANDO OS DIAS. É PRECISO MUITA PACIÊNCIA, PARA TENTAR IR DISTRAINDO A PESSOA NOS MOMENTOS DE CRISES. Essa doença não é fácil, porque a pessoa pensa que está bem, e que tudo ela pode fazer, nos momentos de lucidez ou crises.
Aguarde que vou escrever em breve, das fases mais críticas. A última é a mais triste.
Obs: A pessoa com M.A, sofre muito pois não é mais dona de si, ou tem liberdade para sair, e fazer o que deseja, comandar a própria vida, suas próprias coisas, pois isso ficam deprimidas, agitadas e até agressivas. Se tornam dependentes para tudo, e nem sempre deseja isso, em picos de lucidez, quer comandar a própria vida, se sente forte, mas dura pouco, logo se estressa e volta a confusão mental, mas é assim mesmo. Muitas vezes ela vai conseguir ficar um pouco deitada, assistindo televisão. Quando a doença for ficando mais crítica, nada vai conseguir agradar a pessoa. Só mesmo cansaço vai deixá-la mais quieta.
É preciso entender e respeitar os picos de crises, pois muitas vezes vem de repente, é só ficar um pouco confusa e já se estressa, pois não consegue se comumicar. Melhor tentar desviar o assunto, mudar o rumo da conversa, muito embora, quando cismam falam sem parar a mesma coisa, tentando ver se consegue realizar o que se deseja. , melhor tentar desviar o foco, fazer alguma outra coisa, quando não há como atender o pedido da pessoa com M.A. E O RESTO, É PACIÊNCIA SOMADA A MAIS PACIÊNCIA, sair de perto um pouco para aliviar o estresse, e seguir em frente. LEMBRANDO QUE CADA DIA PODE SER DIFERENTE, NEM SEMPRE HAVERÁ ROTINA. Tudo poderá mudar num instante ou um momento tranquilo também durar. A pessoa só deseja amor e atenção.
Por outro lado, há tantos momentos bons, de carinho, alegrias, histórias, xamego, pois em geral a pessoa com M.A é muito carinhosa. Não vai ter só crises, ela tem momentos doces, de entrega, de prazer.
Quando não está em crise é dócil, "boazinha". Enfim por hoje esse o recado. Gosta de dançar, cantar, passear, enquanto ainda tem forças nas pernas e picos de lucidez.