VOLTE MEU AMOR
"VOLTE MEU AMOR"
Amar é, para os seres espertos, a coisa mais tonta de se entender. Enquanto que para uns é sinal de grandeza, ou quiçá mesmo um acto heróico que poucos homem ou mulher conseguem arriscar. Enquanto outros, por sinal, de mentalidade dogmátizada de filosofia dos porquês, não passa de um estado animalesco que merece ser estudado, ao crivo das peneiras do raciocínio lógico.
Não se entende, por exemplo, dois seres brigarem ao ponto de um ou uma deferir golpes verbais ou físicos no corpo, ou no coração do outro, por sinal companheiro de vida, mandar embora e por fim, acabarem juntos outra vez, abraçados e a mandando-se, nalguns casos, ainda mais do que antes, afinal o quê amar?
Para um linguística, amar, não passa de um " verbo transitivo" que significará na vida prática, um estado psicológico de gostar muito de alguém ou algo, desejar, sentir paixão; estar apaixonado, ter sentimento mútuo de amor, ternura, entre outras coisas parecidas com essas.
É isso, que leva duas pessoas à buscarem reconciliar com seu consorte e chamarem: << volte meu amor ?>> ou tem outras razões para pedirem de volta o seu amor?
Amar não tem explicação, amar é coisa do coração e não da mente. Procurar racional o amor é tentar o impossível. Esta questão parece entendida ao trazer aqui o pensamento de Santo Paulo quando escreveu: " O amor tudo sofre, sempre crê, sempre espera o melhor, tudo suporta."
Vai mais longe o pensador Salomão: que o " amor é forte como a morte e que as muitas águas não podem apagá-lo". Amar é perdoar, e perdoar é amar, por isso, não estranhe quando ouvir alguém chamando alguém dizendo: " volte meu Amor" " idem e digam a ela(e) para voltar", tudo isso, a razão é única: " amar é coisa do coração e não da mente.
Crônicas de Buazeca.
Por,
João Buazeca Domingos.