DESESPERAR JAMAIS..PANDEMIA.
Todos Conhecem a história de Anne Frank. Conheço o buraco onde ficou por dois anos inteiros e algo mais com sua família e outras pessoas, Amsterdam, sem poder fazer barulho algum, usando o mesmo vaso sanitário que, quando entupido que seu pai limpava com as mãos os dejetos. Ao final um pequeno resumo do livro. Não desesperaram. Não existe “novo normal” que a impropriedade rotula. Ou se está em normalidade sanitária ou não. Como amador e profissional, uma coisa ou outra.
Ontem um amigo e avô me contacta desesperado. "Celso, meu neto vai ficar analfabeto, não se sociabiliza, seis anos, não pode ir ao colégio, um juiz do trabalho vetou aulas diante de ação dos professores e colégios privados enquanto não houver vacina segura e aplicada. Eu disse: é melhor o neto vivo, crianças esquecem com facilidade essas ocorrências, ficam marcas, nada que não se apague. E qualquer frequência colegial com "separatismo" além de não resolver é pior. Se há necessidade de isolamento que se faça, os meios telúricos em caso de abertura de aulas não ocorrerão. O que adianta?
A jornada vai ser longa, é só decodificar as informações dos bons cientistas. E vai se vivendo com prudência. Já não estou preso em casa faz dois meses. Saio sem a mesma frequência, ando, faço minhas breves corridas, me encontro com amigos de máscaras e conversamos guardada a distância nos cafés de sempre.Esbarramos no ponto de encontro.
Vamos ter que administrar com cautela e “sanidade mental” o momento, e o futuro. Já basta a contaminação ameaçadora.Encarregado da vacinação nacional quando houver, evidentemente com a vacina de Oxford, a única confiável pela depuração informativa dos melhores cientistas, diz que o período de envasamento (recipientes), diante da demanda mundial, distribuição e vacinação será efetivo somente em maio de 2021. Qualquer coisa de ação antecedente não é sólida segurança. É o que se ouve e se tem.
Uma doença desafiadora e de certa forma enigmática. O ebola desafiou a ciência, cinco anos imbatível, com meios curativos somente, o mesmo
com o HIV até hoje. Novos tempos.
Meu filho com a mulher em estado gripal foi fazer teste sorológico, o mais eficaz. Positivo para ele e a mulher, ele seus reagentes teriam derrubado o vírus, ela com leve estado gripal, Contraprova feita dando negativo.Tudo muito nebuloso. Como é advogado, mas um biólogo de fato, e estudioso dessa área, ambientalista, pediu um exame “quantitativo” de contagem no sangue, sofisticado e caro, ao que o laboratório recusou, e disse, “sou da área jurídica e pago a diferença, tenho laudos contraditórios”. Imediatamente consentiram fazer. Negativo.
Estamos em floresta inexpugnável.Prudência, cautela, sanear o espírito e se proteger. Anne Frank, uma adolescente sofreu muito. Estamos confortáveis. Abaixo boa e breve resenha sobre seu diário.
“O Diário de Anne Frank foi composto pela então adolescente Anne Frank, no período que se estende de 1942 a 1º de agosto de 1944. Este poderia ser um diário escrito por qualquer garota de 13 anos, nos tempos atuais, com todas as inquietudes e preocupações de uma jovem, se ela não estivesse vivendo justamente em um dos contextos mais difíceis da história da Humanidade, a Segunda Guerra Mundial.
agem meramente ilustrativa.
Ela tinha apenas 13 anos e, de repente, viu sua existência sofrer uma transformação radical. Subitamente Anne estava vivendo com sua família e outros judeus, companheiros da mesma sina, ocultos em Amsterdam, na Holanda, na época em que este país foi invadido pelos nazistas alemães.
Em palavras singelas e de fácil entendimento, a garota narra a rotina desta pequena comunidade durante o período em que seus integrantes permaneceram refugiados no porão do gabinete em que seu pai trabalhara, para onde o grupo se dirige ao tomar conhecimento do destino que lhes estaria reservado se fossem capturados pelas forças da Alemanha.
Neste recanto abrigam-se a família de Anne – a adolescente, os pais e a irmã -, e a do Senhor Van Daan – ele, a esposa e o filho Peter, que se torna o melhor amigo da garota, e por quem ela se encanta cada vez mais. A autora deste diário registra a vivência destas pessoas sob a ameaça constante da morte e sua visão pessoal sobre este terrível confronto bélico.
Anne tem a ideia de escrever um diário que pudesse realmente ser publicado após ouvir uma transmissão radiofônica que incentivava as pessoas a documentar os eventos ligados à guerra, pois este material teria, futuramente, um alto significado. Ela inscreve em seus escritos tudo o que se passa no cotidiano dos fugitivos, inclusive sua notória predileção pelo pai, que considerava amoroso e nobre, ao contrário da mãe, com quem a menina estava sempre em confronto.
Depois de tempos difíceis, oficiais da Gestapo descobrem o esconderijo, em 4 de agosto de 1944, prendem os refugiados e os conduzem para diversos campos de concentração. Neste mesmo dia o pai, Otto Heinrich Frank, recebe o diário da filha e, como é o único remanescente do período transcorrido como prisioneiro, luta pela publicação de seus textos, realizando finalmente o sonho de Anne. Com o auxílio da escritora Mirjam Pressler, ele alcança o seu objetivo e lança o diário em 1947.
Na primeira versão muitos trechos foram censurados pelo próprio pai, que tinha consciência do quanto seria controvertido, nesta época, divulgar os conflitos entre mãe e filha, bem como revelar aspectos da sexualidade emergente de Anne. Em edição posterior o diário foi publicado integralmente.
Anne morreu em pleno campo de concentração, em Bergen-Belsen, em fins de fevereiro de 1945. O Diário original está preservado no Instituto Holandês para a Documentação da Guerra. Os direitos autorais da obra de Anne estão reservados ao Fundo Anne Frank, localizado na Suíça, uma vez que Otto Frank faleceu em 1980. "
Ana Lucia Santana