Somos muito mais do que números
Perguntam se já concluímos o ensino médio, se já estamos na graduação, se vamos cursar medicina ou engenharia (como se fossem as únicas áreas disponíveis do mercado). Perguntam se já casamos ou se estamos namorando. Perguntam quantos títulos acadêmicos já conquistamos e quanto ganhamos no trabalho. Mas esquecem de perguntar o essencial: se estamos bem com o que escolhemos ser e fazer e se, de fato, somos felizes. São diversos questionamentos sobre inúmeras coisas frívolas. Às vezes, até encontramos respostas, mas nos perdemos de vista. E não é fácil se encontrar novamente quando os ruídos externos dizem o oposto e apontam para direções contrárias. Todavia, é necessário. Para o nosso bem. Embora você não seja das engenharias, tampouco da medicina ou afins, isso não quer dizer que o sucesso passará longe dos seus olhos. Essa é uma visão extremamente distorcida de uma sociedade doente a qual só aspira números. Abrace aquilo você acredita ser o melhor para si. Não importa se fulano ou cicrano optou por seguir caminhos diferentes dos seus. Afinal, só você sabe o quanto vale a sua felicidade. E, para a surpresa de alguns, ela não se resume em números. Porque a vida é muito mais do que dados. A vida é aquilo que você é e quer conquistar. É estar bem consigo e com as suas escolhas. A vida é aquele sonho que está escondido no seu coração, com medo de alçar voos porque o rebaixaram durante muito tempo. Amigo (a), entenda uma coisa: a vida é da cor que você escolhe pintar e não da cor escolhida pela maioria. Não tenha medo de viver os seus sonhos. Tenha medo de ser mais um número qualquer ou de ser uma presa para a sociedade. Escolha aquilo que te proporciona prazer. Escolha ser um andarilho em busca da felicidade.