Um dia nos tempos idos, Cesinha, amigo da juventude, me disse:

"- De (era como me ele me chamava), antes da nossa aproximação, eu achava você tão diferente do que é, parecia metida! Puxa, a gente podia ter sido amigos há mais tempo. – Lamentou, e concluiu: - Você é muito legal, engraçada, além de inteligente!" (Sic)

Não foi uma vez nem será a última que fui julgada pela minha capa sem mesmo lerem uma linha da minha longa história. Quem me observa de longe, e não tem uma aproximação íntima comigo, é normal me achar séria e reservada, mas não é o que procede. Ser taxada pelo o que a pessoa não é de fato, chega a ser leviano, não me agrado desses achismos. Sou do pensamento, se não conhece, não opine.

É preciso que se olhe uma pessoa com atenção como quem observa um ser microscópio. Antes de conclusões precipitadas e errôneas, conhecer bem para uma opinião acertada e justa. É da minha natureza ser espontânea  com as pessoas que me sinto confortável ou que estão no meu círculo de amizade, do contrário me verão do jeito que quiserem imaginar.

Visto que algumas pessoas me adjetivam diferente daquilo que sou, quem sabe se eu me fizer de cult com cara de paisagem, vai que uma hora cola, e compram, o mulato velho que sou, como sendo bacalhau. Então vendo meu peixe. Êxito na certa!



Tema proposto: A expressão em negrito no texto.

Adendo : Sobre a foto... "As aparências enganam."
De longe parecia uma borboleta verde, uma raridade! De perto, a realidade, apenas uma folhagem...rs