ESTE AUTOR GOSTA DE SE ARRISCAR A PALPITAR
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Rio de Janeiro, Quarta-feira, 2 de setembro de 2020
É de se acreditar que nesses dias conturbados aos quais estamos vivendo, as pessoas de mais idade fiquem relembrando dos anos passados em suas vidas até aqui.
Também pode-se arriscar a um palpite de que todos trocariam esses tempos modernos em que estamos vivendo pelos tempos lá de trás, quarenta, cinquenta, sessenta ou mais anos, onde tudo era de pouco recurso se comparados aos dias atuais, mas mesmo assim todos viviam muito bem com os possuídos, então.
Infelizmente não se sabe quem ou quantos foram os criadores dessa pandemia e a respectiva quarentena. Tampouco para que fim, mas que já começam a aparecer muitas hipóteses. E a maior parte delas podemos considerá-las descabidas e absurdas.
Até mesmo aqueles mais sofridos tinham uma existência relativamente tranquila. Quase nada lhes fazia mal, bem como pouco se ficava doente. Diabetes, hipertensão, dentre outras doenças que vemos acometer as pessoas hoje em dia, nunca se ouviu falar. E a violência e o desrespeito, esses eram diminutos, sem chegar a causar um décimo dos estragos alcançados por todos nós nesse presente.
As crianças eram todas felizes. Excetuando-se a paralisia infantil, que causou muito estrago em muitas delas, as demais doenças não chegaram a tirar o ânimo de ninguém, sendo tratadas e vencidas com êxitos em sua maior parte, não se ouvia falar em tanta morte.
A alimentação era muito mais natural. Verduras, legumes, leite, queijos não continham nenhuma contra indicação a ninguém, como existe hoje. Intoxicação alimentar também era um caso raro de acontecer às pessoas.
Mas os tempos são outros. Tudo mudou e foi de forma radical. Pode-se até dizer que a expectativa de vida teve um aumento muito grande em relação àqueles tempos, mas hoje em dia a impressão que se tem é o consumo exagerado de drágeas. Parece que se vive mais. Só que exageradamente medicados. Um paradoxo total.