O pai da Diana Palmer

Diz a Bíblia, que o grande símbolo da paciência, da perseverança, um ícone da transigência, foi Jó, e eu acredito na Bíblia.

Dizem as histórias em quadrinhos, que o grande ícone da paciência foi o pai da Diana Palmer, e eu explico.

Numa selva muito distante, onde viviam os pigmeus, vivia um herói mascarado, que todos chamavam de Fantasma.

Em outra selva, muito distante dali, vivia o Tarzan, menino criado por um macaco, e que tinha uma mulher, chamada Jane.

Tarzan andava pela selva pulando de árvore em árvore, valendo-se dos cipós, estrategicamente deixados pela mãe natureza, pois nunca ninguém viu uma selva com tantos cipós, que permitissem todos os itinerários possíveis.

Fantasma não, ele tinha o seu cavalo branco, chamado Herói, e um lobo, adestrado, chamado Capeto, o que é muito estranho, pois pouco se vê, mesmo sendo um herói, alguém cavalgando por uma selva, mas como sou pouco afeito a selvas, não vou questionar detalhes desse ambiente selvagem.

Fantasma namorou, por 400 anos, em números redondos, uma garota chamada Diana Palmer. Existe uma corrente afirmando que eles se casaram, mas sem ver a certidão, eu continuo acreditando que eles sempre foram namorados.

Como o pai da Diana aceitava um namoro de 400 anos? É muito tempo para alguém entrar numa sala pigarreando, avisando à filha que o seu pai estava chegando, não há garganta que suporte tal castigo. Numa selva, relativamente pequena, onde viviam homens pequenos, quem se casaria com Diana, depois de namorar, por 400 anos, o Fantasma?

Cada vez mais acredito na Bíblia, não pode existir um pai que suporte, por 400 anos, esse constrangimento.

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 04/09/2020
Reeditado em 05/09/2020
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