Conde de Saint Germain do Sertão ea pedra filosofal
NESTE retiro forçado,cansado de tanto noticiário dando notícia ruim da pandemia e agora dessa reforma que só vai prejudicar pequeno e livrara cara dos marajás do serviço público, prefiro ficar no meu cantinho recordando as coisas do passado.
Ontem, remexendo nos meus guardados (usando máscara devido ao pozinho que é letal para a asma) abri uma caixa de sapatos onde guardo fotos antigas. Numa delas estava junto com um grupo de amigos, todos na faixa dos dezoito anos. Um deles estava com um casaco parecido com aqueles que os nobres franceses do século XVIII usavam e, inclusive com uma espécie de peruca.Era um cara gente muito fina, amigo, mas que era obcecado por uma ideia fixa. Ele achava que era um tal de Conde de Saint Germain reencarnado. Mais, quando entrava mesmo em surto dizia que possuía a pedra filosofal que transformava qualquer metal, fosse lata, panela ou até penico em ouro. Mais, que tinha o elixir da longa vida que podia transformar as pessoas em imortais, Fazia mesmo experiências em casae certa vez se queimou quase todo, além de ter dores de barriga eternas por causa dos elixires que preparava e provava. O interessante é que nenhum de nós ra dele. Pelo contrário, aí de quem tentasse levá=lo ao ridículo. Detalhe: até o chamávamos de Conde de Saint Germain, ele ficava satisfeito.
Tudo começou por causa de um professor de ciências que falou sobre os alquimistas, e citou esse danado desse conde que vivera no século parece que XVIII. Era uma espécie de aventureiro e alquimista, sem dúvida alguém muito sabido e inventou que possuía a tal pedra filosofal e o elixir da longa vida. Mais, que esse conde reincarnara como
várias pessoas. O cara ficou impressionado,era muito inteligente e começou a ler sobre os alquimistas, especialmente sobre esse conde. Resultado, veio a obsessão e ele encarnou no conde.Literalmente. Um diao mesmo professor conversando conosco, presente o conde, disse a ele que eeleestava mais para Nocolas Flamel do que para Saint Germain. O conde arretou-se e foi um trabalho para contê-lo. Gritava que Flamel era um vigarista. Um rebu danado.
Morreu com essa obsessão. Recoloco a foto na caixa de sapato, mas marejo os olhos,recordando o Conde Saint Germain do Sertão. Outro amigo me disse que ele costumava baixar num centro espírita e continua dizendo queera mesmo o conde. Saudade do conde. Inté.