Amar faz bem
Não quero um coração duro, frio e solitário; prefiro amar mesmo sem correspondência, ao menos estou viva e posso sentir. Desilusões não diminuem as minhas expectativas, ao contrário, cria possibilidades; adoro empreender.
As oportunidades, infelizmente, não podem ser estocadas, bem como, as mágoas. Costumo brincar, dizendo, que não guardo mágoas de ninguém, só os nomes. Aliás, não tenho o tempo ao meu favor, então, por que gastá-lo com quem não sabe amar? Se bem que, não manipulamos os sentidos; fingimento, talvez.
Nem todo mundo nasceu DENOREX. Amar faz um bem danado; é melhor que colágeno. Não estou falando de cirurgia plástica, mas da naturalidade. As imperfeições fazem parte da vida, e o espelho não reflete caráter; a beleza é uma ilusão de ótica. São características estereotipadas de uma cultura acéfala. Cultura inútil!
Não assisto novelas, nem reality show. A dramaticidade é muito apelativa, ninguém merece ver a realidade nua e crua, em dose dupla. É melhor ter um amor para chorar, que ter os olhos ressecados pelo orgulho. Fica de fora, da temática, o gostar com violência física e psíquica.
Mesmo assim, é recomendado um recomeço, uma nova história, e personagem diferente prende a atenção. Os abusos do querer alheio, não tiram de mim, a felicidade. E, aprendi, que o amor é um bem pessoal e intransferível; não tem senha, só um coração.