ALÉM DO ESPERADO (BVIW)
Poderia ser um dos mais famosos Clássicos da Literatura mundial ou Best Seller, mas não. O livro perfeito para mim foi aquele cujo conteúdo me despertou o gosto pela leitura, e mais que isso, o desejo de criar histórias. Era ano de 1977, e precisei ler os livros da Série Vagalume, dentre eles, este que elegi, “O Caso da Borboleta Atíria”, de Lúcia Machado de Almeida. Um livro com uma linguagem de fácil compreensão, porém, tanta erudição adquiri.
A minha mente aguçou para a inveja, o ciúmes, a ganância, a falsidade e a traição. Por outro lado me mostrou a força e o real sentido da amizade, do amor incondicional, e que as aparências enganam, pois a beleza é um conceito amplo que se enxerga com a sensibilidade da percepção. A partir deste livro fui sabendo identificar fora das páginas, as pessoas e as situações que me cercavam.
Sem tornar a leitura exaustiva, a autora conseguiu transmitir muitos valores com uma simples história de insetos. Além de sentimentos, aprendi sobre as abelhas nas colmeias, e o mimetismo da borboleta, entre outras peculiaridades do Reino animal. E esse é o trunfo de um bom escritor, fazer com que a mente do leitor se alargue para conhecimentos que nem esperava receber, o que considero de grande relevância. E foi assim que um livro infanto-juvenil se tornou o meu livro perfeito. Em essência e abertura da visão para uma nova perspectiva, de vida e de sentires.
ADENDO: Ainda tenho guardado o mesmo exemplar do "O Caso da Borboleta Atíria", e no capítulo sobre abelhas, que tanto amei, tem um inscrito meu:
Toninho, esta passagem que eu falei que é muito interessante, a gente aprende muito. Boa noite! Dja
Lamento não lembrar quem é o Toninho, mas com certeza se trata de algum colega para qual eu havia emprestado o livro.
A minha mente aguçou para a inveja, o ciúmes, a ganância, a falsidade e a traição. Por outro lado me mostrou a força e o real sentido da amizade, do amor incondicional, e que as aparências enganam, pois a beleza é um conceito amplo que se enxerga com a sensibilidade da percepção. A partir deste livro fui sabendo identificar fora das páginas, as pessoas e as situações que me cercavam.
Sem tornar a leitura exaustiva, a autora conseguiu transmitir muitos valores com uma simples história de insetos. Além de sentimentos, aprendi sobre as abelhas nas colmeias, e o mimetismo da borboleta, entre outras peculiaridades do Reino animal. E esse é o trunfo de um bom escritor, fazer com que a mente do leitor se alargue para conhecimentos que nem esperava receber, o que considero de grande relevância. E foi assim que um livro infanto-juvenil se tornou o meu livro perfeito. Em essência e abertura da visão para uma nova perspectiva, de vida e de sentires.
ADENDO: Ainda tenho guardado o mesmo exemplar do "O Caso da Borboleta Atíria", e no capítulo sobre abelhas, que tanto amei, tem um inscrito meu:
Toninho, esta passagem que eu falei que é muito interessante, a gente aprende muito. Boa noite! Dja
Lamento não lembrar quem é o Toninho, mas com certeza se trata de algum colega para qual eu havia emprestado o livro.