BAESSO
30/8/20
Eu estou a,,qui a lembrar quando estive no exercito,nos idos de 1970.Lá na caserna,tinha um soldado,o Baesso, que era um tremendo mocorongo,como se falava na época.
Quantas vezes repetiamos a Ordem unida, porque o carinha não acertava o passo.Ele também sofria com a gente,pois todos nós aprontavamos com o coitado.
Um dia, ele foi reclamar com o Capitão Paiva, que louco como era,disse ao soldado para ele dar um tiro em um de nós...
Ah, pra que,o soldado Costa que o diga...
O Baesso naquele dia, tava de guarda no paiol de munição, quando o Costa, apareceu por la, com uma pequena tocha,dizendo que ia explodir o paiol.
O Costa disse que pensou que ia morrer,o soldado Baesso, brincou os dentes cheio de ódio e engatilhou o fuzil...
O Costa viu a morte nos olhos dele...
Mas eu a a vi de perto com ele:
Voltávamos da patrulha,para o alojamento,naquela noite fria,quando peguei na beirada da rua uma ra e fui com ela para o alojamento, disposto a aprontar,
Baesso tirou a Grândola e logo já dormia.
Sua cama era ao lado da minha e quando vi aquele peito branco,não resisti,coloquei a ra nele de modo que ela pulse sobre ele.
O cinto com o sabre,ficava na cabeceira da cama o o Baesso, zas,pegou o e fincou no meu leito,foi por pouco que escapei...
Outro dia,O caminhão tinha um pequeno buraco na carroceria e eu em uma curva,fiz com que ele enfiasse o pe no buraco ferindo lhe a perna.
O sabre dele por pouco não me fura a barriga.
Uma vez quando tínhamos que atravessar um rio, rastejando sobre um cabo de aço,(comando Kraun )depois de atravessar,encostei o pe na lateral do cabo la do outro lado e balanceio.
O Baesso,estava no meio do rio e caiu com arma e tudo.
Acho que ninguém sabe que fui o causador, mas desconfiavam...