AS ROSAS NÃO FALAM, MAS SÃO AMIGAS DAS VINHAS

No último domingo, assisti na televisão uma reportagem que falava da influência do frio na produção dos vinhos. A reportagem demonstrava que o frio na hora certa contribui para uma futura colheita de qualidade, de bons vinhos. Nesta mesma semana, em breve leitura sobre vinhos, extraída de um livro que ganhei de minha filha, constatei que as rosas nas plantações dão o alerta de uma das piores doenças da vinha: o oídio provocado por um fungo que ocasiona o ressecamento das folhas e dos cachos de uva, que ficam cobertos de um pó esbranquiçado. Ele sempre ataca primeiramente as rosas e depois os vinhedos, possibilitando assim o tratamento adequado a tempo. Diante disso, fiquei a pensar no que tange a importância das rosas. Além de enriquecerem os jardins com sua beleza esplêndida, de estarem presentes na maioria dos momentos mais especiais, mais significativos da vida, também contribuem como sentinelas, como vigias dos vinhedos. Elas têm uma parcela de contribuição ao resultado final de um bom vinho. Falando em vinho, lembrei da amizade, lembrei da música, lembrei de Cartola (1908 - 1980): “As rosas não falam”, “... Bate outra vez com esperanças em meu coração, pois vai terminando o verão, enfim...”. Como se percebe, muitas vezes não é preciso falar, basta agir, contribuir, ajudar. Aplausos a elas, as ROSAS.