NEM OITO NEM OITENTA
Já escrevi sobre tudo ou nada, nunca e sempre, hoje escolhi uma expressão usada quando se quer dizer que, nem tanto, nem tão pouco, isto é, a escolha apropriada pode estar no meio. Neste sentido, entendo que o equilíbrio parece ser uma alternativa plausível, notadamente nas situações de incertezas, já que estas sinalizam uma necessária parada estratégica para pensarmos, antes de agirmos. Por que será que, às vezes, temos o impulso de querer ultrapassar limites ou nos acomodar? Concordo que quando se está competindo, os limites devem ser testados, o que exige treino, repetição, mas, se não, ter moderação é o mais prudente. Ser o primeiro nem sempre é possível, no entanto, importa ser o melhor naquilo que nos propomos fazer e, nesse caso, o aperfeiçoamento faz parte do processo, assim como é a vida. Donde se conclui que: conhecer a própria realidade é condição sine qua non, para alcançar objetivos com os próprios esforços, sem atropelar fases, porém, comprometido com o processo e o resultado, isto é, com a constância de propósito, considerando a máxima – “nem oito nem oitenta”.