Diante do tempo, no grande espetáculo da vida!
Muitas das vezes, chegamos a pensar que o tempo nos consome aos poucos, envolvendo-nos em suas tramas.
Por outro lado, podemos desenvolver em nós a percepção de que o tempo, apesar de nos consumir aos poucos, é instrumento de progresso, assim como um trem que está em movimento e cotidianamente faz parada por alguns minutos em nossas estações, instantes em que temos o ensejo da sua presença para viajarmos por meio dele em busca de conhecimentos para a autoedificação, conhecermos lugares onde jamais conseguiríamos estar e seguirmos em frente e crescermos e progredirmos, abrindo janelas para novas experiências de vida e novas lições aplicáveis onde pisarmos.
Pois bem, caro leitor! É questão de lógica. É a lógica da vida.
Como crescermos e evoluirmos sem o devido esforço, o qual nos dá a impressão de que estamos sendo consumidos?
Mas que na verdade estamos renovando as nossas energias e adquirindo maturidade para o entendimento e a compreensão da vida e de nós mesmos perante a vida?
E que o tempo está consumindo os nossos velhos valores para dar lugar aos novos e os novos sempre incomodam e as suas chegadas são inevitáveis?
Que possamos abrir janelas para novos conhecimentos e novas formas de pensar e de movimentar a vida, ouvindo a voz do vento e da passarada, apreciando o balouçar das árvores e a calmaria dos remansos, e auscultando as tramas das estrelas e os anseios da própria consciência, diante do tempo, no grande espetáculo da vida!