CHOREI!
Na noite de domingo, 23 de agosto, resolvi assistir um pouco de um programa na televisão. Diante de uma das reportagens meu coração ficou apertado, não segurei as lágrimas, sou frágil diante as mazelas de uma sociedade que não ver uns aos outros, cada um só se ver. Pior, cada um só quer segurar o ter, como conseguir ou manter bens, emprego, posição social, econômica e de poder. Como não se incomodar com situações de pessoas sem um teto, pois uma família sem moradia perde, também, sua dignidade. Como aceitar, como normalidade, quem tem um bem material e não se sensibiliza com aquele que perdeu o emprego, numa condição de crise que afeta todos? Como não pensar que podia ser ele(a), o(a) dono(a) do imóvel, a não ter onde morar? Empatia sei que muitos desconhecem, mas solidariedade e complacência todo ser humano sabe o que é, sem ser necessário sentir frio, fome e desalento. Como não chorar diante o despejo de famílias sem moradias, até das que foram improvisadas, em razão de uma situação inesperada? Chorei, por não conseguir fazer nada. Pedi a Deus para que aquela menina,com os cadernos nos braços, encontre um lugar para acomodar-se, com eles e sua família.